EUCARISTIA DE ABERTURA - 24H COM CRISTO

 


RITOS INICIAIS 

Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar enquanto se executa o cântico de entrada.

Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita uma inclinação profunda juntamente com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa a cruz e o altar. Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros.

Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O povo responde: Amen.

Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo: 

A paz, a caridade e a fé, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.

O povo responde: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia.

Ato penitencial – A

Em seguida, o sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo:

Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores.

Guardam-se alguns momentos de silêncio.

Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes:

Confessemos os nossos pecados.

Dizem todos juntos a fórmula de confissão geral:

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões,

e, batendo no peito, dizem:

por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa.

e continuam:

E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição do sacerdote:

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

O povo responde: Amen.

Em seguida, diz-se o Senhor, tende piedade (Kýrie eléison). 

V. Senhor, tende piedade de nós. 

R. Senhor, tende piedade de nós. 

V. Cristo, tende piedade de nós.

R. Cristo, tende piedade de nós. 

V. Senhor, tende piedade de nós. 

R. Senhor, tende piedade de nós. 

Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz:

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a oração coleta.

Atendei, Senhor, as nossas súplicas e olhai benignamente por aqueles que esperam na vossa misericórdia, para que, purificados das suas culpas, vivam santamente e alcancem as vossas promessas.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

No fim, o povo aclama: Amen.

LITURGIA DA PALAVRA 

Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitura do Livro do Génesis

Naqueles dias, Abrão caiu de rosto por terra e Deus falou-lhe assim: «Esta é a minha aliança contigo: Serás pai de um grande número de nações. Já não te chamarás Abrão, mas Abraão será o teu nome, porque farei de ti o pai de um grande número de nações. Farei que tenhas incontável descendência que dês origem a povos e de ti sairão reis. Estabelecerei a minha aliança contigo e com a tua descendência, de geração em geração. Será uma aliança perpétua, para que Eu seja o teu Deus e o Deus dos teus futuros descendentes. A ti e à tua futura descendência darei a terra em que tens habitado como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em posse perpétua. Serei o vosso Deus». Deus disse ainda a Abraão: «Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência futura de geração em geração».

No fim da leitura, o leitor aclama: Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 4-5.6-7.8-9 (R. 8a)

Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. 

1. Procurai o Senhor e o seu poder,

buscai sempre a sua face.

Recordai as suas maravilhas,

os seus prodígios e os oráculos da sua boca. Rf. 


2. Vós, descendentes de Abraão, seu servo,

filhos de Jacob, seu eleito,

o Senhor é o nosso Deus

e as suas sentenças são lei em toda a terra. Rf. 


3. Ele recorda sempre a sua aliança,

a palavra que empenhou para mil gerações,

o pacto que estabeleceu com Abraão,

o juramento que fez a Isaac. Rf. 

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

Entretanto, o sacerdote impõe incenso, sendo usado, no turíbulo. Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, profundamente inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo:

A vossa bênção.

O sacerdote, em voz baixa, diz:

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

O diácono benze-se e responde: Amen.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio:

Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

O Senhor esteja convosco.

O povo responde: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 

Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.

O povo aclama: Glória a Vós, Senhor.

A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: «Em verdade, em verdade vos digo: Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte». Responderam-Lhe os judeus: «Agora sabemos que tens o demónio. Abraão morreu, os profetas também, mas Tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra, nunca sofrerá a morte’. Serás Tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E os profetas também morreram. Quem pretendes ser?» Disse-lhes Jesus: «Se Eu Me glorificar a Mim próprio, a minha glória não vale nada. Quem Me glorifica é meu Pai, Aquele de quem dizeis: ‘É o nosso Deus’. Vós não O conheceis, mas Eu conheço-O; e se dissesse que não O conhecia, seria mentiroso como vós. Mas Eu conheço-O e guardo a sua palavra. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; ele viu-o e exultou de alegria». Disseram-Lhe então os judeus: «Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?!» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes de Abraão existir, ‘Eu sou’». Então agarraram em pedras para apedrejarem Jesus, mas Ele ocultou-Se e saiu do templo.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama: Palavra da salvação.

O povo responde: Glória a Vós, Senhor.

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio:

Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor.

Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.

Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé.

ORAÇÃO UNIVERSAL 

Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis.

I rmãs e irmãos: Cristo convida-nos a todos para a Ceia, em que entrega o seu Corpo e o seu Sangue pela vida do mundo. Invoquemo-l’O, dizendo:

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

1. Para que Cristo, sacerdote da nova e eterna aliança, que no altar da cruz ofereceu o sacrifício perfeito, nos ensine a oferecer-nos com Ele ao Pai celeste, oremos. 

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

2. Para que Cristo, rei de paz e de justiça, que, na última Ceia, consagrou o pão e o vinho, faça de nós uma oferenda agradável a Deus Pai, oremos.

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

3. Para que Cristo, verdadeiro adorador do Pai, oferecido pela Igreja como oblação pura, torne um só corpo os que comem o mesmo pão, oremos.

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

4. Para que Cristo, maná descido do Céu, que alimenta a sua Igreja com o seu Corpo e Sangue, nos faça caminhar fortalecidos por este pão, oremos.

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

5. Para que Cristo, hóspede invisível do nosso banquete, que está à porta e nos chama para cear com Ele, entre em nossa casa e permaneça connosco para sempre, oremos.

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

(Outras Intenções)

Fazei, Senhor Jesus Cristo, que o sacramento pelo qual nos renovais encha o nosso coração com a suavidade do vosso amor e nos leve a desejar os bens do alto. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos

No fim, o povo aclama: Amen.


LITURGIA EUCARÍSTICA 

Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais.

O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida.

Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta.

No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre.

O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.

Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.

Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta.

No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre.

A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio:

De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus.

Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.

Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz:

Orai, irmãos, para que as nossas alegrias e tristezas de cada dia, unidas ao sacrifício de Cristo, sejam aceites por Deus Pai todo-poderoso.

O povo levanta-se e responde: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas.

Olhai com bondade, Senhor, para o sacrifício que Vos apresentamos e fazei que ele sirva para a nossa conversão e para a salvação de todos os homens.

Por Cristo nosso Senhor.

No fim o povo aclama: Amen.


ORAÇÃO EUCARISTICA

V. O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós.

V. Corações ao alto. 

R. O nosso coração está em Deus.

V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.

R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte. 

Pela paixão redentora do vosso Filho, abristes aos homens o caminho da fé, para proclamarem a glória do vosso nome. 

No admirável poder da cruz resplandece o julgamento do mundo e a vitória do Crucificado. 

Por isso, com os anjos e todos os santos, proclamamos a vossa glória, cantando com alegria:

Santo, Santo, Santo. 

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III 

Celebrante principal:

O sacerdote, de braços abertos, continua:

Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo e todas as criaturas cantam os vossos louvores, porque dais a vida e santificais todas as coisas, por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, com o poder do Espírito Santo, e não cessais de reunir para Vós um povo, que, de um extremo ao outro da terra, Vos ofereça uma oblação pura.

Celebrante principal e concelebrantes:

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:

Humildemente Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito Santo, estes dons que Vos apresentamos, 

Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:

para que se convertam no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 

Junta as mãos.

que nos mandou celebrar estes mistérios.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.

Na noite em que Ele ia ser entregue,

Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:

tomou o pão, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração.

Depois, continua:

De igual modo, no fim da Ceia,

Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:

tomou o cálice, dando graças Vos bendisse e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Celebrante principal:

Em seguida, diz:

Mistério da fé!

O povo aclama, dizendo: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Celebrante principal e concelebrantes:

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:

Celebrando agora, Senhor, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua admirável ressurreição e ascensão aos céus, e esperando a sua vinda gloriosa, nós Vos oferecemos, em ação de graças, este sacrifício vivo e santo.

Olhai benignamente para a oblação da vossa Igreja: vede nela a vítima que nos reconciliou convosco e fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito. 

Celebrante principal ou concelebrante [1]:

O Espírito Santo faça de nós uma oferenda permanente, a fim de alcançarmos a herança eterna, em companhia dos vossos eleitos, com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo, os bem-aventurados apóstolos e gloriosos mártires, Santo Agostinho e todos os santos, por cuja intercessão esperamos sempre o vosso auxílio.

Celebrante principal ou concelebrante [2]:

Por este sacrifício de reconciliação, dai, Senhor, a salvação e a paz ao mundo inteiro; confirmai a vossa Igreja na fé e na caridade, ao longo da sua peregrinação na terra, com o vosso servo, o nosso Papa Leão III, e todos os bispos e ministros sagrados, e todo o povo por Vós redimido. 

Atendei benignamente às preces desta família, que Vos dignastes reunir na vossa presença.

Em algumas celebrações podem fazer-se intercessões especiais. 

Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos dispersos.

Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos.

Por Ele concedeis ao mundo todos os bens.

Celebrante principal ou concelebrantes:

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:

Por Cristo, com Cristo, em Cristo,

a Vós, Deus Pai todo-poderoso,

na unidade do Espírito Santo,

toda a honra e toda a glória,

por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama: Amen.


RITOS DA COMUNHÃO 

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:

Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança:

Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:

Pai nosso, que estais nos céus,

santificado seja o vosso nome;

venha a nós o vosso reino;

seja feita a vossa vontade,

assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje;

perdoai-nos as nossas ofensas,

assim como nós perdoamos

a quem nos tem ofendido;

e não nos deixeis cair em tentação,

mas livrai-nos do mal.

De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:

Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.

Junta as mãos.

O povo conclui a oração, aclamando:

Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade,

Junta as mãos.

Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

O povo responde: Amen.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:

A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta:

Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos, saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz.

Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro. Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio:

Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Entretanto, canta-se ou recita-se:

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

 Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio:

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós.

O sacerdote genuflete, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz em voz alta:

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.

Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna. 

E comunga com reverência o Corpo de Cristo.

Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna. 

E comunga com reverência o Sangue de Cristo.

Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo: 

O Corpo de Cristo.

O comungante responde: Amen. 

E comunga. 

Para a comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o cântico da comunhão.

Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono, ou o acólito instituído, purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. 

Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio:

O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna.

Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.

Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote, voltado para o povo, diz, de mãos juntas:

Oremos.

Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio.

Senhor, que nos saciais com os vossos dons sagrados, concedei-nos, por este sacramento, com que nos alimentais na vida presente, a comunhão convosco na vida eterna.

Por Cristo nosso Senhor.

No fim, o povo aclama: Amen.

ADORAÇÃO AO SANTISSIMO SACRAMENTO

Aqui o narrador no ambão lê:

Neste momento iremos adorar o Santíssimo Sacramento.

Aqui o Santíssimo é colocado na Santa Custódia, e exposto para adoração, enquanto se entoa o cântico. 

Após o cântico terminar, cantam-se três antifonas próprias ao momento. 

Após as mesmas, o Presidente da Celebração diz:

Meu coração reza contigo irmã, irmão doente, que estás em busca do conforto da fé, da palavra sagrada, do cuidado humano.

Meu coração reza contigo, que te ajoelhas em busca da força e da coragem para enfrentar o medo e a Angústia.

Meu coração reza contigo, que te abeiras do Senhor em busca de sabedoria para aceitar os factos que não podes mudar, aceitar a vulnerabilidade como nova condição transitória ou prolongada, para tomar uma decisão vital.

Louvai o senhor que levanta os fracos, é a oração que quero rezar contigo, por isso me incluo.

Louvai o senhor que levanta os fracos, nós os que nos encontramos doentes, nós que somos cuidadores, nós que estamos na fronteira entre a saúde e a doença.

Nós que partilhamos o barco da vulnerabilidade, da fragilidade, do despojamento e da impotência.

Nesta barca, em que nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, que fortalece, consola e Guia, aprendemos a louvar o Pai, ainda que na dor, procuramos com Jesus, enfrentar o medo, a dúvida, a solidão, o sofrimento.

Hoje, aqui estou contigo, cara irmã, caro irmão, a aprender o que verdadeiramente importa.

Hoje louvo o Senhor, por cada um de vós que na vulnerabilidade da doença, dão testemunho de comunhão e no silêncio se convertem em modelo de santidade, pois à semelhança da Santa Jacinta, oferece o seu sofrimento a Deus e sorriem à vida.

Louvo o Deus de amor, que se faz presente nas visitas, nos cuidados de familiares, profissionais e voluntários, que por vocação se dedicam a salvar vidas.

Louvo a Deus, pela delicadeza de tantos anónimos, que se fazem inesperadamente próximos, como bom Samaritano e o estalajadeiro.

Hoje, aqui neste altar do mundo, no colo da mãe, peço à Nossa Senhora, Consoladora dos Aflitos, à Nossa Senhora Do Rosário, que interceda por nós, e nos ajude a viver o sofrimento e o sacrifício com o sentido que o senhor mais anseia.

Um coração disponível para se compadecer, converter e amar.

Aqui, é entoado um cântico. Após o mesmo terminar, o presidente de pé, diz:

Oremos 

Faz, Senhor, com que o sacramento pelo qual nos renovas encha o nosso coração com a suavidade do teu amor e nos leve a desejar as riquezas do reino dos céus. Isto Te pedimos por Cristo, nosso Senhor. 

R. Amen

Aqui canta-se uma última antifona. Após a mesma terminar, todos fazem a genuflexão diante do Santíssimo e retiram-se em silêncio para a sacristia. O Santíssimo fica em Exposição. 

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