Livreto Celebrativo | Posse Canônica dos Cônegos Catedralício | Diocese de Leiria-Fátima


LIVRETO CELEBRATIVO

 Santa Teresa de Jesus, Virgem e Doutora da Igreja, Memória

POSSE CANÔNICA DOS CÔNEGOS CATEDRALÍCIO DO VENERÁVREL CABIDO DA DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA.

Sé Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Assunção

Presidida por Vª Exª Rev.mª Dom Ítalo Silva, Bispo Diocesano

15.10.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 41, 2-3)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Assim como a corça suspira, pelas águas correntes, suspira igualmente Minh 'alma por vós, ó meu Deus! Minha alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

LEITURA DO DECRETO DE NOMEAÇÃO

O Chanceler da Cúria ou outro ministro lê o Decreto Episcopal de nomeação.


DIOECESIS LEIRIENSIS-FATIMENSIS
Decreto de N°47/25

_____________

DOM ÍTALO SILVA
POR MERCÊ DE DEUS E DA SÉ APOSTÓLICA 
TITULI DE AQUAE IN NUMIDIA
PREFEITO DO DICASTÉRIO PARA EVANGELIZAÇÃO
PRÓ-PREFEITO DO DICASTÉRIO PARA O CULTO DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
BISPO DIOCESANO ELEITO

ANO JUBILAR 2025
"A ESPERANÇA QUE RENOVA" 

Ao Reverendo Padre e aos sacerdotes, diáconos, seminaristas e a todo o povo de Deus presente em nossa circunscrição eclesiástica, saudações e bênçãos no Senhor.

Considerando a missão sagrada do Venerável Cabido Catedralício de Cônegos da Diocese de Leiria-Fátima;

Reconhecendo a idoneidade, dedicação pastoral, virtudes humanas e compromisso com a Santa Igreja dos presbíteros que compõem o Cabido;

Em conformidade com os cânones 503, 509 e demais disposições do Código de Direito Canônico;

EU, DOM ÍTALO SILVA, BISPO DIOCESANO DE LEIRIA-FÁTIMA, pelo presente Decreto:

NOMEIO E INSTITUO os seguintes presbíteros às suas dignidades capitulares, conferindo-lhes os direitos, deveres e prerrogativas definidos pelo Estatuto do Cabido:

o Reverendo Cônego Davi Alexandre, presbítero de exemplar dedicação pastoral, ao ofício de Presidente do Venerável Cabido Catedralício de Cônegos da Diocese de Leiria-Fátima, conferindo-lhe todos os direitos, deveres e prerrogativas previstos no Estatuto do Cabido, incluindo o que Compete ao Presidente, conforme o Artigo 13 do Capitulo III dos Oficios Deveres Singular:

a) Presidir ao Cabido;

b) Representar o Cabido em juízo e fora dele, em conformidade com as normas do

Direito Canônico;

c) Convocar as reuniões capitulares e presidir às mesmas, quando não presida o

Prelado titular da Diocese;

d) Propor a agenda das sessões capitulares e moderar as discussões;

e) Fazer cumprir as deliberações tomadas;

f) Providenciar pela celebração da Missae Capitularis e, na ausência ou

impedimento do Prelado Metropolita, presidir às demais funções litúrgicas nos

dias previstos no artigo 13o;

g) Promover ou autorizar, ouvido o Cabido e o Pároco, ações culturais na igreja

catedral ou suas dependências, salvas as normas do Direito, bem como promover

a colaboração institucional do Cabido com outras entidades para idênticos fins;

h) Promover ou autorizar, ouvido o Cabido e as demais entidades competentes, e

acompanhar, por si ou por outrem, as obras necessárias nos edifícios que são

propriedade ou estão sob a responsabilidade do Cabido;

i) Velar pelo cumprimento do Estatuto, Regulamentos e demais determinações

capitulares;

j) Superintender, em geral, em todos os assuntos respeitantes ao Cabido.

o Reverendo Cônego José Lucas, presbítero de exemplar dedicação pastoral, ao ofício de Arcipreste do Venerável Cabido Catedralício de Cônegos da Diocese de Leiria-Fátima, conferindo-lhe todos os direitos, deveres e prerrogativas previstos no Estatuto do Cabido, incluindo o que Compete ao Arcipreste, conforme o Artigo 14 do Capitulo III dos Oficios Deveres Singular

a) Velar, em conjunto com o Pároco, pela boa ordem e decoro da igreja Catedral e

suas dependências por ocasião das festas e celebrações solenes;

b) Nas celebrações com exigência de protocolo, superintender no mesmo, de

acordo com o Presidente e com o Pároco;

c) Velar, em conjunto com o pároco, pelo bom desempenho eclesial das confrarias

não paroquiais eretas na igreja Catedral e regular as suas relações com o Cabido

e com a Mitra Episcopal;

d) Substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos.

o Reverendo Cônego Matheus Silva, presbítero de exemplar dedicação pastoral, ao ofício de Mestre Escola do Venerável Cabido Catedralício de Cônegos da Diocese de Leiria-Fátima, conferindo-lhe todos os direitos, deveres e prerrogativas previstos no Estatuto do Cabido, incluindo o que Compete ao Arcipreste, conforme o Artigo 17 do Capitulo III dos Oficios Deveres Singular

§ 1. O ofício de Mestre-Escola é desempenhado em conformidade com as necessidades pastorais e formativas da Arquidiocese.

§ 2. São atribuições suas:

a) Garantir uma formação contínua adequada ao Clero;

b) Colaborar com as Pastorais para a Liturgia e para os Presbíteros, afim de consolidar e disponibilizar para o Clero uma formação pastoral sobre diversos assuntos, em especial aqueles que dizem respeito a Liturgia.

Invoco sobre o novo Presidente e o novo Arcipreste e o ao novo Mestre Escola a luz do Espírito Santo, para que desempenhe com humildade, prudência e firmeza este serviço em favor do povo de Deus.

Este Decreto entra em vigor a partir da data de sua publicação, ficando expressamente revogados quaisquer atos, disposições ou nomeações anteriormente emitidos em contrário, devendo o presente instrumento ser devidamente comunicado ao clero, aos fiéis desta Igreja particular e às competentes autoridades eclesiásticas.

Sem mais me despeço-me

Dado e passado em Fátima Portugal, na Cúria Diocesana de Leiria-Fátima sob o pontificado de Gregório V, ao vigésimo terceiro dia do mês de Agosto do ano Santo Jubilar de dois mil e vinte e cinco.

In corde Christi,

 Ítalo Silva 
Tituli di Aquae in Numidia
Bispo Diocesano Eleito

PROFISSÃO DE FÉ E JURAMENTO DE FIDELIDADE

Os novos Cônegos, um por vez diante do bispo, faz a sua profissão de fé e juramento de fidelidade. 

O diácono ou o sacerdote responsável pelo Livro dos Evangelhos permanece à direita do Cônegos, para que este possa tocar o Livro durante o juramento de fidelidade.

Eu, Cônego N. creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber: 
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém. 
Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.

Eu, Cônego N., ao assumir o ofício de (Diga qual e a sua função no Cabido: Presidente, Arcipreste, Mestre Escola), prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos. 

Terminada a profissão de fé e fidelidade, o bispo de pé prossegue com o ato penitencial.


ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio:
Pres.: Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

HINO DE LOUVOR

Quando for prescrito, canta-se o hino:

.: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
℟.: E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR, DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEOROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.


ORAÇÃO COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Deus, pelo vosso Espírito suscitastes Santa Teresa para indicar à Igreja um novo caminho na busca da perfeição; concedei-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina espiritual e ser inflamados pelo desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Rm 2, 1-11)

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

    Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas. Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres? Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas ira e indignação. Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; pois Deus não faz distinção de pessoas.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 61(62), 2-3. 6-7. 9 (R. 13b))

—  Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.

— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança! 

— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança! .

— Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós! .

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Jo 10, 27)
ALELUIA, ALELUIA! 
℣.Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem..
ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
( Lc 11, 42-46)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse o Senhor: “Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”. Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS 

Terminada a homilia, o bispo se senta, recebe a mitra e o báculo (caso não tenha feito uso durante a homilia)

O novo Pároco se coloca diante do bispo. 

Pres.: Caríssimos filhos, que fostes chamados a integrar o Venerável Cabido Catedralício, antes de receberdes o encargo, renovai agora, diante de Deus e de sua Igreja, as promessas que um dia fizestes no dia da vossa Ordenação Presbiteral.

Pres.: Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Cônegos: Quero!

Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo para louvor e glória de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja? 
Cônegos: Quero!

Pres.: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com Ele consagrado a Deus para a salvação dos homens? 
Cônegos:  Quero!

Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da Palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica? 
Cônegos: Quero com a Graça de Deus!

O bispo deixa o báculo. 

Um Cônego de cada vez  se aproxima do bispo, se ajoelha e põe suas mãos postas entre as do bispo. 

Pres.: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Cônego: Prometo! 

Pres.: Deus, que inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição. 
Cônego: Amém!

ENTREGA DOS SÍMBOLOS CAPITULARES

Terminada a Renovação das promessas sacerdotais o bispo entrega os símbolos capitulares

Ao Presidente do Cabido, Cônego Davi Alexandre:
Entrega da Estola Dourada e da chave da casa do cabido.

Pres.: Recebei, venerável irmão, o sinal de vossa presidência. Sede entre os irmãos o primeiro no serviço e o exemplo na caridade. Conduzi com sabedoria o Cabido e sustentai com o Bispo a unidade da Sé.

Ao Arcipreste do Cabido, Cônego José Lucas:
Entrega da Chave do Sacrário e do Livro Litúrgico.

Pres.: Recebei o encargo de zelar pelo culto divino e pelo esplendor da liturgia desta Catedral. Que o amor eucarístico vos consuma e vos torne fiel guardião do altar e das coisas sagradas.

Ao Mestre-Escola do Cabido, Cônego Matheus Silva:
Entrega do Leccionário e da Regra Capitular.

Pres.: Recebei o ministério do ensinamento. Iluminai com a doutrina e edificai com a palavra. Que a sabedoria do Espírito Santo seja vossa lâmpada na formação e no magistério da fé.

ASSENTO E SAUDAÇÃO CAPITULAR

Terminada a entrega dos símbolos capitulares o bispo conduz cada novo cônego ao seu assento e diz:

Pres.: Irmão, o Cabido te acolhe como membro desta venerável assembleia, para honra de Deus e serviço de sua Igreja.”

Todos os cônegos saúdam os novos membros com um gesto de paz.

ORAÇÃO DE BENÇÃO SOBRE OS CÔNEGOS

Terminado a saudação capitular o bispo chama todos os Cônegos a frente da Catedra e prossegue com a benção:

Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, fonte de toda luz e graça, dignai-vos abençoar estes vossos servos, chamados ao ministério capitular nesta Sé Catedral. Concedei-lhes sabedoria para guiar, prudência para aconselhar e humildade para servir. Que sejam fiéis guardiães do altar, promotores da comunhão e testemunhas da verdade de Cristo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.”
Todos.: Amém.

Terminado tudo segue-se a Liturgia Eucarística.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração:

Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação: 

℟.: Bendito seja Deus para sempre!

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade. 

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: 

Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal. Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

℟.: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me do meu pecado. 

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Senhor, que nossas oferendas agradem à vossa majestade como Santa Teresa soube agradar-vos, consagrando-se inteiramente a vós. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

   PREFÁCIO DOS SANTOS DOUTORES DA IGREJA I
(Os Doutores da Igreja, reflexo da Sabedoria)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres..: O Senhor esteja convosco.
.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
.: O nosso coração está em Deus.
Pres..: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, edificou a sua Igreja, como sal da terra, luz do mundo e cidade erguida sobre o monte, para que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. A fim de realizar esta missão entre as nações, suscitastes a Santa Teresa . e lhe concedestes um profundo conhecimento dos divinos mistérios, para que, com a sabedoria por vós inspirada, fosse lâmpada de vivo fulgor para a glória do vosso nome. Iluminados pela sua doutrina e pelo seu testemunho, de coração alegre e agradecido, nos unimos aos coros celestes,  cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

CANÔN ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) (Santa Teresa de Jesus), e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Sl 88, 2)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor nosso Deus, que alimentastes a vossa família com o pão celeste, concedei-lhe, a exemplo de Santa Teresa, a alegria de cantar eternamente as vossas misericórdias. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

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ORAÇÃO DO ANO JUBILAR
(Por ocasião do Jubileu da Santa Sé do Minecraft)

Pres.: SENHOR DEUS, fonte de vida e renovação, com gratidão Vos louvamos pelos cinco anos de nossa comunidade, um tempo marcado pela Vossa graça e pela missão de construir pontes de fé. Sob o tema "A ESPERANÇA QUE RENOVA", renovai em nós o ardor missionário para sermos testemunhas vivas de Vossa presença, nos caminhos digitais e nas realidades que nos cercam. Concedei-nos a sabedoria para edificar um mundo onde a fé seja alicerce, a esperança seja luz, e a caridade seja nossa inspiração. Santíssima Virgem Maria, nossa guia e modelo, ensinai-nos a ser servidores fiéis, e que cada caminho construído em nossa jornada seja um sinal do Vosso Reino de amor e paz. POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO, a quem confiamos este Jubileu, na unidade do Espírito Santo. Amém.  
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL
Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:

Pres. Deus, nosso Pai, que hoje nos reuniu para celebrar a festa de Santa Teresa de Jesus vos abençoe, vos proteja de todo o mal e vos confirme na sua paz.

℟.:Amém.
Pres.: O Cristo Senhor, que manifestou em 
Santa Teresa de Jesus, a força renovadora da Páscoa, vos torne testemunhas do seu Evangelho.

℟.: Amém.

Pres.: O Espírito Santo, que em Santa Teresa de Jesus , nos ofereceu um sinal da caridade divina, vos torne capazes de criar na Igreja uma verdadeira comunhão de fé e amor.

℟.: Amém.
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.:Amém.
o Diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se. 

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