SOLENIDADE DA DEDICAÇÃO DA SÉ CATEDRAL - LIVRETO CELEBRATIVO


 Solenidade da dedicação da Sé Catedral - Livreto Celebrativo


Rezar uma dezena do Santo Rosário e a seguinte oração:


Senhor da messe e pastor do rebanho. Fazei ressoar em nossos ouvidos vosso forte e suave convite: “vem e segue-me!”. Derramai sobre nós o vosso Epírito; que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a vossa voz. Despertai nossas comunidades para a missão. Ensinai nossa vida a ser serviço. Fortalecei os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Sustentai a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros. Dai perseverança a nossos seminaristas. Despertai o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em vossa Igreja especialmente em nossa diocese. Senhor, chamai-nos para o serviço do vosso povo. Maria Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajudai-nos a responder sim. Amém


Ritos iniciais


1. Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar en-

quanto se executa o cântico de entrada.

Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita uma inclinação profunda juntamente 

com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa a cruz e o 

altar. Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros.

Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal 

da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.


O povo responde: Amen.


2. Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:


A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,

o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo

estejam convosco.


O povo responde: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.


Ato penitencial – A


4. Em seguida, o sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo:

Irmãos:


Para celebrarmos dignamente os santos mistérios,

reconheçamos que somos pecadores.


Guardam-se alguns momentos de silêncio.

Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras 

semelhantes:


Confessemos os nossos pecados.


Dizem todos juntos a fórmula de confissão geral:


Confesso a Deus todo-poderoso 

e a vós, irmãos,

que pequei muitas vezes,

por pensamentos e palavras, 

atos e omissões,


e, batendo no peito, dizem:


por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa.


e continuam:


E peço à Virgem Maria,

aos anjos e santos,

e a vós, irmãos, 

que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.


Segue-se a absolvição do sacerdote:


Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,

perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.


O povo responde: Amen.


Em seguida, diz-se o Senhor, tende piedade (Kýrie eléison).


Senhor, que sois o caminho que nos conduz ao Pai:

Senhor, misericórdia 

ou Senhor, tende piedade de nós ou Kýrie, eléison. R.


Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos:

Cristo, misericórdia 

ou Cristo, tende piedade de nós ou Christe, eléison. R.


Senhor, que sois a vida que renova o mundo: 

Senhor, misericórdia 

ou Senhor, tende piedade de nós ou Kýrie, eléison. R.


8. Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o hino:


Glória a Deus nas alturas

e paz na terra aos homens por Ele amados.

Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: 

nós Vos louvamos, 

nós Vos bendizemos, 

nós Vos adoramos,

nós Vos glorificamos, 

nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. 

Senhor Jesus Cristo, Filho unigénito, 

Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: 

Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; 

Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; 

Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. 

Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; 

só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, 

com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amen.


Oremos.


E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a oração coleta.


Senhor nosso Deus,

que mostrais aos errantes a luz da vossa verdade

para poderem voltar ao bom caminho,

concedei a quantos se declaram cristãos

que, rejeitando tudo o que é indigno deste nome,

sigam fielmente as exigências da sua fé.


Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma:

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus 

e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,

por todos os séculos dos séculos.


No fim, o povo aclama: Amen.


Liturgia da palavra


10. Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da pri-

meira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus.


 Em seguida, o 

leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.


LEITURA I – 1 1 Reis 8, 22-23.27-30 

«Vós que dissestes:‘Aí estará o meu nome’,

atendei a súplica do vosso povo, quando rezar neste lugar»


Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias,

o rei Salomão, de pé, diante do altar do Senhor,

na presença de toda a assembleia de Israel,

estendeu as mãos para o Céu e disse:

«Senhor, Deus de Israel!

Não há nenhum Deus como Vós,

nem lá no alto dos céus, nem cá em baixo sobre a terra.

Vós sois fiel à aliança

e conservais a benevolência para com os vossos servos,

quando eles andam na vossa presença de todo o coração.

Mas será possível que Deus habite com os homens na terra?

Se os céus e os mais altos céus não podem abranger-Vos,

muito menos esta casa que eu edifiquei!

Estai atento, Senhor, meu Deus,

à prece e à oração do vosso servo,

escutai o apelo e a súplica que hoje Vos dirige.

Os vossos olhos estejam abertos, dia e noite,

sobre esta casa, sobre este lugar do qual dissestes:

‘Aí estará o meu nome’. Escutai a oração que neste lugar Vos dirigir o vosso servo,

atendei a súplica do vosso servo e de Israel, vosso povo,

quando eles rezarem neste lugar.

Escutai da vossa morada no Céu;

escutai e concedei o perdão».


No fim da leitura, o leitor aclama:


Palavra do Senhor.


Todos respondem: Graças a Deus.


11. O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com 

o refrão.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 83 (84), 3.4.5 e 10.11

(R. 2) 


Refrão: Como é admirável a vossa morada, 

Senhor do Universo!


A minha alma suspira ansiosamente

pelos átrios do Senhor.

O meu ser e a minha carne

exultam no Deus vivo.


Até as aves do céu encontram abrigo

e as andorinhas um ninho para os seus filhos,

junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,

meu Rei e meu Deus.


Felizes os que moram em vossa casa:

podem louvar-Vos continuamente.

Contemplai, ó Deus, nosso protector,

ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.


Um dia em vossos átrios

vale por mais de mil longe de Vós.

Antes quero ficar no vestíbulo da casa do meu Deus,

do que habitar nas tendas dos pecadores.


12. A seguir, se há uma segunda leitura antes do Evangelho, o leitor lê-a no 

ambão, como se disse acima.


LEITURA II – 1 1 Cor 3, 9c-11.16-17

«Vós sois templo de Deus»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

Vós sois edifício de Deus.

Segundo a graça de Deus que me foi dada,

eu, como sábio arquitecto, coloquei o alicerce

e outro levanta o edifício.

Veja cada um como constrói:

ninguém pode colocar outro alicerce

além do que está posto, que é Jesus Cristo.

Não sabeis que sois templo de Deus

e que o Espírito de Deus habita em vós?

Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá.

Porque o templo de Deus é santo

e vós sois esse templo.


No fim da leitura, o leitor aclama:


Palavra do Senhor.


Todos respondem: Graças a Deus.


13. Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o 

tempo litúrgico.


ALELUIA Mt 16, 18

Refrão: Aleluia. Repete-se

Tu és Pedro

e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, 

e as forças do Inferno não prevalecerão contra ela. Refrão


14. Entretanto, o sacerdote impõe incenso, sendo usado, no turíbulo.

Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, profundamente 

inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo:


A vossa bênção. 


O sacerdote, em voz baixa, diz:

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios,

para anunciares dignamente o seu Evangelho:

Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

O diácono benze-se e responde: Amen.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio:

Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, 

para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


15. A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado 

dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:


O Senhor esteja convosco.


O povo responde: Ele está no meio de nós.


O diácono ou o sacerdote diz:

Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo são Mateus


Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na 

fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.


O povo aclama: Glória a Vós, Senhor.


A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e 

proclama o Evangelho.


EVANGELHO Mt 16, 13-19

«Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do reino dos Céus»

 

Naquele tempo,

Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe

e perguntou aos seus discípulos:

«Quem dizem os homens que é o Filho do homem?».

Eles responderam: 

«Uns dizem que é João Baptista,

outros que é Elias, 

outros que é Jeremias ou algum dos profetas».

Jesus perguntou: 

«E vós, quem dizeis que Eu sou?».

Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse:

«Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus respondeu-lhe:

«Feliz de ti, Simão, filho de Jonas,

porque não foram a carne e o sangue que to revelaram,

mas sim meu Pai que está nos Céus.

Também Eu te digo: Tu és Pedro;

sobre esta pedra edificarei a minha Igreja

e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus:

tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus,

e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».


16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:


Palavra da salvação. 


O povo responde: Glória a Vós, Senhor.

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio:


Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor.


17. Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, 

todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.


18. Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou 

profissão de fé.


Creio em um só Deus, 

Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, 

de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, 

Filho unigénito de Deus, 

nascido do Pai antes de todos os séculos: 

Deus de Deus, luz da luz, 

Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; 

gerado, não criado, consubstancial ao Pai. 

Por Ele todas as coisas foram feitas. 

E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus.


Todos se inclinam às palavras: E encarnou ... e Se fez homem.


E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, 

e Se fez homem. 

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; 

padeceu e foi sepultado. 

Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; 

e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. 

De novo há de vir em sua glória,

para julgar os vivos e os mortos; 

e o seu reino não terá fim. 

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, 

e procede do Pai e do Filho; 

e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: 

Ele que falou pelos profetas. 

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. 

Professo um só batismo para remissão dos pecados. 

E espero a ressurreição dos mortos, 

e a vida do mundo que há de vir. Amen.


COMUM DA DEDICAÇÃO DE UMA IGREJA

NA IGREJA DEDICADA


1. No aniversário da Dedicação da igreja catedral


Irmãs e irmãos:

Em comunhão com toda a Diocese,

celebremos o aniversário da Dedicação desta igreja catedral,

símbolo da morada de Deus com os homens,

e digamos (ou: e cantemos), com alegria:


R. Santificai, Senhor, a vossa Igreja.


Ou: Ouvi-nos, Senhor.


Ou: Iluminai, Senhor, o vosso povo.


1. Por todo o povo santo de Deus,

para que guarde a fé recebida dos Apóstolos

e saiba reconhecer e seguir o seu Senhor,

oremos.


2. Pelo nosso Bispo Antônio Matheus, pelos presbíteros e diáconos

e por todos os seus colaboradores no ministério,

para que sirvam os homens, imitando a Cristo,

oremos.


3. Pela nossa Igreja diocesana,

para que a palavra semeada no coração dos fiéis

dê frutos abundantes de santidade,

oremos.


4. Pelas comunidades paroquiais desta Diocese,

para que o Senhor faça delas templos vivos,

construídos sobre Cristo, pedra angular,

oremos.


5. Pelas comunidades religiosas e pelos grupos de leigos,

para que, na fidelidade aos seus carismas,

sejam sinais da complementaridade eclesial,

oremos.


6. Por todos nós aqui reunidos em assembleia,

para que o Senhor nos conceda a graça 

de nos tornarmos o seu templo santo,

oremos.


(Outras intenções).


Senhor, nosso Deus e nosso Pai,

que no Corpo do vosso Filho feito homem

construístes o templo da vossa glória,

estabelecei em nós a morada do Espírito Santo

e fazei da nossa oração fonte de bênção para a humanidade.

Por Cristo Senhor nosso.


Liturgia eucarística


21. Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os 

ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal.


22. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o 

vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades 

da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais.


23. O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas 

as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:


Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,

pelo pão que recebemos da vossa bondade,

fruto da terra e do trabalho do homem, 

que hoje Vos apresentamos 

e que para nós se vai tornar pão da vida. 


Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal.


Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em 

voz alta. 


No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre.


24. O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo 

em silêncio:


Pelo mistério desta água e deste vinho,

sejamos participantes da divindade

d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.


25. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um 

pouco acima do altar, diz em voz baixa:


Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, 

pelo vinho que recebemos da vossa bondade, 

fruto da videira e do trabalho do homem, 

que hoje Vos apresentamos 

e que para nós se vai tornar vinho da salvação.


Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.


Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em 

voz alta. 


No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre.


26. A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio:


De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. 

Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus.


27. Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o 

diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.


28. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em 

silêncio:


Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.


29. Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando 

as mãos, diz:


Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício 

seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.


O povo levanta-se e responde:


Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, 

para glória do seu nome, 

para nosso bem e de toda a santa Igreja.


30. Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas.


Olhai, Senhor, para os dons da vossa Igreja em oração

e concedei aos fiéis que os vão receber

a graça de crescerem na santidade.


Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma:


Por Cristo nosso Senhor.


No fim o povo aclama: Amen.


PREFÁCIO


75. Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio, nem exigem 

o prefácio do Tempo.


V. O Senhor esteja convosco.


 R. Ele está no meio de nós.


V. Corações ao alto. 


R. O nosso coração está em Deus.


V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.


R. É nosso dever, é nossa salvação.


Senhor Pai Santo, Deus Eterno e Omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação, dar-vos Graças sempre e em toda a parte, por o vosso poder e salvação, neste templo sagrado.


Hoje nos reunimos para celebrar os anos de dedicação deste Templo Santo, onde celebramos e Vivemos em união sacramental.


Por isso, com os anjos e os arcanjos,

os tronos e as dominações 

e todos os coros celestes,

proclamamos a vossa glória, 

dizendo (cantando) numa só voz:


Santo, Santo, Santo,

Senhor Deus do universo.

O céu e a terra proclamam a vossa glória.

Hossana nas alturas.

Bendito O que vem em nome do Senhor.

Hossana nas alturas.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I


83. Na Oração eucarística I, ou Cânone romano, podem omitir-se as partes que 

aparecem entre parêntesis.


Celebrante principal:


84. O sacerdote, de braços abertos, diz:


Pai de infinita misericórdia,

humildemente Vos suplicamos, 

por Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.


Junta as mãos e diz:


que Vos digneis aceitar


Traça o sinal da cruz, uma só vez, simultaneamente sobre o pão e o cálice, dizendo:


e abençoar + estes dons, 

esta oblação pura e santa.


De braços abertos continua:


Nós Vo-la oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: 

dai-lhe a paz e congregai-a na unidade, 

defendei-a e governai-a em toda a terra,

em comunhão com o vosso servo, o nosso papa Leão

o nosso bispo Antônio Matheus.


O bispo, quando celebra na sua diocese, diz:


e comigo, vosso indigno servo,


O bispo, quando celebra fora da sua diocese, diz:


e com o meu irmão N. (os meus irmãos), bispo(s) desta Igreja,

e comigo, vosso indigno servo,


Pode fazer-se menção do bispo coadjutor ou dos bispos auxiliares:


o nosso bispo coadjutor (ou auxiliar) N.

Ou: os nossos bispos auxiliares,


e todos os bispos que são fiéis à verdade 

e professam a fé católica e apostólica.


85. COMEMORAÇÃO DOS VIVOS


Celebrante principal ou concelebrante [1]:


Lembrai-Vos, Senhor,

dos vossos servos e servas N. e N.

Junta as mãos e ora alguns momentos por aqueles que quer recordar.


Depois, de braços abertos, continua:


e de todos os que estão aqui presentes, 

cuja fé e dedicação ao vosso serviço bem conheceis.


Por eles nós Vos oferecemos

e também eles Vos oferecem este sacrifício de louvor,

por si e por todos os seus,

pela redenção das suas almas,

para a salvação e segurança que esperam,

ó Deus eterno, vivo e verdadeiro.


86. COMEMORAÇÃO DOS SANTOS


Celebrante principal ou concelebrante [2]:


Em comunhão com toda a Igreja, veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria,

Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, 

e também a de são José, seu esposo,

e a dos bem-aventurados apóstolos e mártires:

Pedro e Paulo, André, 

(Tiago, João,

Tomé, Tiago, Filipe,

Bartolomeu, Mateus,

Simão e Tadeu;

Lino, Cleto, Clemente, Sixto, 

Cornélio, Cipriano,

Lourenço, Crisógono, 

João e Paulo,

Cosme e Damião)

e de todos os santos.

Por seus méritos e orações, 

concedei-nos, em tudo e sempre, 

auxílio e proteção. 

(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)


87. De braços abertos, continua:


Celebrante principal:


Aceitai benignamente, Senhor,

a oblação que nós, vossos servos, 

com toda a vossa família, Vos apresentamos. 

Dai a paz aos nossos dias, 

livrai-nos da condenação eterna 

e contai-nos entre os vossos eleitos. 

Junta as mãos.

(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)


88. Estendendo as mãos sobre as oblatas, diz:

Celebrante principal e concelebrantes:


Santificai, Senhor, esta oblação

com o poder da vossa bênção 

e recebei-a como sacrifício espiritual perfeito,

de modo que se converta para nós

no Corpo e Sangue de vosso amado Filho,

nosso Senhor Jesus Cristo.


Junta as mãos.


89. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se 

clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.


Na véspera da sua paixão,


Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:


Ele tomou o pão em suas santas e adoráveis mãos 


Eleva os olhos.


e, levantando os olhos ao céu 

para Vós, Deus, seu Pai todo-poderoso, 

dando graças Vos bendisse, 

partiu-o e deu-o aos seus discípulos, 


Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em 

adoração.


90. Depois, continua:


De igual modo, no fim da Ceia, 


Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:


tomou este sagrado cálice

em suas santas e adoráveis mãos,

dando graças Vos bendisse,

e deu-o aos seus discípulos,


Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.


Celebrante principal:


91. Em seguida, diz:


Mistério da fé!


O povo aclama, dizendo:


Anunciamos, Senhor, a vossa morte, 

proclamamos a vossa ressurreição. 

Vinde, Senhor Jesus!


Celebrante principal e concelebrantes:


92. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:


Celebrando agora, Senhor, o memorial

da bem-aventurada paixão de Jesus Cristo, 

vosso Filho, nosso Senhor, 

da sua ressurreição de entre os mortos 

e da sua gloriosa ascensão aos céus, 

nós, vossos servos, com o vosso povo santo, 

dos próprios bens que nos destes

oferecemos à vossa divina majestade 

o sacrifício perfeito, santo e imaculado,

o pão santo da vida eterna 

e o cálice da eterna salvação.


93. De braços abertos, continua: 


Olhai com benevolência e agrado para esta oferenda

e dignai-Vos aceitá-la, 

como aceitastes os dons do justo Abel, vosso servo, 

o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, 

e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedec.


94. Inclinado e de mãos juntas, continua:


Humildemente Vos suplicamos, Deus todo-poderoso, 

que esta nossa oferenda 

seja apresentada pelo vosso santo anjo no altar celeste, 

diante da vossa divina majestade, 

para que todos nós, participando deste altar,

pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho, 


Ergue-se e, benzendo-se, continua:


alcancemos a plenitude das bênçãos e graças do céu. 


Junta as mãos.


(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)


95. COMEMORAÇÃO DOS DEFUNTOS


Celebrante principal ou concelebrante [3]:


De braços abertos diz:


Lembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N.,

que partiram antes de nós, marcados com o sinal da fé,

e agora dormem o sono da paz. 


Junta as mãos e ora uns momentos pelos defuntos que quer recordar

Depois, de braços abertos, continua:


Concedei-lhes, Senhor,

a eles e a todos os que descansam em Cristo,

o lugar da consolação, da luz e da paz.

Junta as mãos.

(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)


Celebrante principal ou concelebrante [4]:


96. Bate com a mão direita no peito, dizendo:


E a nós, pecadores, vossos servos,

que esperamos na vossa infinita misericórdia, 


De braços abertos continua:


admiti-nos também na assembleia 

dos bem-aventurados apóstolos e mártires: 

João Batista, Estêvão, 

Matias, Barnabé 

(Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, 

Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, 

Inês, Cecília, Anastácia)

e de todos os santos. 

Recebei-nos em sua companhia, 

não pelo valor dos nossos méritos,

mas segundo a grandeza do vosso perdão.

Junta as mãos.

(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)


Celebrante principal:


97. E continua: 


Por nosso Senhor Jesus Cristo,

criais todos os bens e lhes dais vida,

os santificais, abençoais e distribuís por nós.


Celebrante principal ou concelebrantes:


98. Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 


Por Cristo, com Cristo, em Cristo,

a Vós, Deus Pai todo-poderoso,

na unidade do Espírito Santo,

toda a honra e toda a glória,

por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama: Amen.


Ritos da comunhão


124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos 

juntas, diz:


Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:


Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:


Pai nosso, que estais nos céus,

santificado seja o vosso nome;

venha a nós o vosso reino; 

seja feita a vossa vontade,

assim na terra como no céu. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje;

perdoai-nos as nossas ofensas, 

assim como nós perdoamos 

a quem nos tem ofendido; 

e não nos deixeis cair em tentação,

mas livrai-nos do mal.


125. De braços abertos, o sacerdote diz sozinho: 


Livrai-nos de todo o mal, Senhor, 

e dai ao mundo a paz em nossos dias,

para que, ajudados pela vossa misericórdia, 

sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, 

enquanto esperamos a vinda gloriosa 

de Jesus Cristo nosso Salvador.

Junta as mãos.


O povo conclui a oração, aclamando:


Vosso é o reino e o poder 

e a glória para sempre.


126. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:


Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: 

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz:

não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja,

e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, 


Junta as mãos.


Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.


O povo responde: Amen.


127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:


A paz do Senhor esteja sempre convosco. 


O povo responde: O amor de Cristo nos uniu.


128. Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acres-

centa:


Saudai-vos na paz de Cristo.


Ou: Como filhos do Deus da paz, 

saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.


Ou: Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos,

saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz.


Ou: No Espírito de Cristo ressuscitado, 

saudai-vos com um gesto de paz.

Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão 

e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.


129. Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento 

no cálice, dizendo em silêncio:


Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, 

que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.


130. Entretanto, canta-se ou recita-se:


Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, 

tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, 

tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, 

dai-nos a paz.


Ou, com canto em latim:


Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem.


Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. 

Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.


131. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 


Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, 

que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, 

destes a vida ao mundo pela vossa morte, 

livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, 

por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; 

conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos 

e não permitais que eu me separe de Vós.


Ou:


A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo,

não seja para meu julgamento e condenação, 

mas, pela vossa misericórdia, 

me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo.


132. O sacerdote genuflete, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena 

ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz em voz alta:


Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


Ou: Felizes os convidados para o banquete do Reino dos céus. 

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


Ou: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


Ou: Provai e vede como o Senhor é bom.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:


Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, 

mas dizei uma palavra e serei salvo.


133. Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio:


O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.


Comunga com reverência o Corpo de Cristo.


Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio:


O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.


Comunga com reverência o Sangue de Cristo.


134. Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, ele-

vando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo:


O Corpo de Cristo Ou: Corpus Christi. 


O comungante responde Amen e comunga.


O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão.


135. Para a comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu 

lugar próprio.


136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o cântico 

da comunhão.


137. Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono, ou o 

acólito instituído, purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. 


Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio: 


O que em nossa boca recebemos, Senhor, 

seja por nós acolhido em coração puro, 

e estes dons da vida temporal 

se tornem remédio de vida eterna.


138. Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem guar-

dar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de 

louvor.


139. Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote, voltado 

para o povo, diz, de mãos juntas: 


Oremos.


Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, 

a não ser que já antes tenha havido silêncio.


Senhor, que nos alimentais à vossa mesa santa,

humildemente Vos suplicamos:

sempre que celebramos estes mistérios,

aumentai em nós os frutos da salvação.


Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a oração depois da comunhão.

Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma:


Por Cristo nosso Senhor.


No fim, o povo aclama: Amen.


Ritos de conclusão


140. Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo.


141. Em seguida, faz-se a despedida.

O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz:


O Senhor esteja convosco.


O povo responde: Ele está no meio de nós.


O Senhor vos abençoe e vos proteja.

 R. Amen.


O Senhor faça brilhar sobre vós o seu rosto

e vos acompanhe com a sua misericórdia. R. Amen.


O Senhor dirija para vós o seu olhar

e vos dê a sua paz. R. Amen.


O sacerdote abençoa o povo, dizendo:


Abençoe-vos Deus todo-poderoso, 

Pai, Filho e + Espírito Santo.


O povo responde: Amen.


142. Em certos dias e em ocasiões especiais, a fórmula de bênção tem textos 

próprios: bênção solene ou oração sobre o povo (cf. pp. 703-720).


144. Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado 

para o povo, diz:


Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

O povo responde: Graças a Deus.


145. Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no 

início. Feita a inclinação profunda com os ministros, retira-se.


146. Se a Missa é seguida de outra ação litúrgica, omitem-se os ritos de despe-

dida.

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