Nossa Senhora do Carmo, Memória - Livreto Celebrativo
Rezar uma dezena do Santo Rosário e a seguinte oração:
Senhor da messe e pastor do rebanho. Fazei ressoar em nossos ouvidos vosso forte e suave convite: “vem e segue-me!”. Derramai sobre nós o vosso Epírito; que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a vossa voz. Despertai nossas comunidades para a missão. Ensinai nossa vida a ser serviço. Fortalecei os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Sustentai a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros. Dai perseverança a nossos seminaristas. Despertai o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em vossa Igreja especialmente em nossa diocese. Senhor, chamai-nos para o serviço do vosso povo. Maria Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajudai-nos a responder sim. Amém
Ritos iniciais
1. Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar en-
quanto se executa o cântico de entrada.
Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita uma inclinação profunda juntamente
com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa a cruz e o
altar. Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros.
Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal
da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde: Amen.
2. Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo
estejam convosco.
O povo responde: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Ato penitencial – A
4. Em seguida, o sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo:
Irmãos:
Para celebrarmos dignamente os santos mistérios,
reconheçamos que somos pecadores.
Guardam-se alguns momentos de silêncio.
Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras
semelhantes:
Confessemos os nossos pecados.
Dizem todos juntos a fórmula de confissão geral:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos,
que pequei muitas vezes,
por pensamentos e palavras,
atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa.
e continuam:
E peço à Virgem Maria,
aos anjos e santos,
e a vós, irmãos,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição do sacerdote:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde: Amen.
Em seguida, diz-se o Senhor, tende piedade (Kýrie eléison).
Senhor, que sois o caminho que nos conduz ao Pai:
Senhor, misericórdia
ou Senhor, tende piedade de nós ou Kýrie, eléison. R.
Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos:
Cristo, misericórdia
ou Cristo, tende piedade de nós ou Christe, eléison. R.
Senhor, que sois a vida que renova o mundo:
Senhor, misericórdia
ou Senhor, tende piedade de nós ou Kýrie, eléison. R.
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a oração coleta.
Venha em nossa ajuda, Senhor,
a admirável intercessão da gloriosa Virgem Maria,
para que, protegidos pelo seu auxílio,
cheguemos ao verdadeiro monte da salvação, nosso Senhor Jesus Cristo.
Se a oração se dirige ao Pai, com menção do Filho na parte final:
Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito
Santo,
por todos os séculos dos séculos.
No fim, o povo aclama: Amen.
Liturgia da palavra
10. Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da pri-
meira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus.
Em seguida, o
leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.
LEITURA I (anos pares) Miq 2, 1-5
«Cobiçam os campos e apoderam-se das casas»
Leitura da Profecia de Miqueias
Ai daqueles que, deitados em sua cama, planeiam a injustiça e tramam o mal! Ao romper do dia, logo o praticam, porque está ao seu alcance. Cobiçam os campos e roubam-nos, desejam as casas e apoderam-se delas. Escravizam o homem e a sua casa, o dono e a sua herança. Por isso, diz o Senhor: «Eu penso em mandar contra esta gente um castigo de que não podeis livrar a cabeça. Não mais andareis de fronte erguida, pois será um tempo de desgraça. Nesse dia entoarão contra vós uma sátira e vos cantarão assim os seus lamentos: ‘Estamos totalmente arruinados. Os bens do meu povo foram confiscados e não há ninguém para lhos devolver; os nossos campos são entregues a quem nos tiraniza’. Por isso não haverá ninguém que tire à sorte uma porção para vós, na assembleia do Senhor».
No fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem: Graças a Deus.
11. O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com
o refrão.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 9 (10), 22-23.24-25.28-29.35 (R. 33)
Refrão: Senhor, não Vos esqueçais dos pobres. Repete-se
Senhor, porque Vos conservais à distância
e Vos escondeis nos momentos de angústia?
No seu orgulho, o ímpio oprime o pobre;
seja apanhado nas intrigas que tece. Refrão
O ímpio vangloria-se das suas ambições
e o avarento felicita-se a si mesmo.
Desprezando o Senhor, o ímpio diz na sua arrogância:
«Não há quem me castigue, Deus não existe». Refrão
A sua boca está cheia de maldição, perjúrio e mentira;
na sua língua só há malícia e iniquidade.
Faz emboscadas junto às povoações
e mata à traição o inocente. Refrão
Vós vedes e atendeis às canseiras e sofrimentos,
para tomar a causa deles em vossas mãos.
O pobre confia em Vós,
Vós sois o protector do órfão. Refrão
13. Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o
tempo litúrgico.
ALELUIA 2 Cor 5, 19
Refrão: Aleluia Repete-se
Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação. Refrão
14. Entretanto, o sacerdote impõe incenso, sendo usado, no turíbulo.
Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, profundamente
inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo:
A vossa bênção.
O sacerdote, em voz baixa, diz:
O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios,
para anunciares dignamente o seu Evangelho:
Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono benze-se e responde: Amen.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio:
Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios,
para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
15. A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado
dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo são Mateus
Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na
fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.
O povo aclama: Glória a Vós, Senhor.
A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e
proclama o Evangelho.
EVANGELHO Mt 12, 14-21
«Intimou-os que não descobrissem quem Ele era,
para se cumprir o que estava anunciado»
Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer. Mas Jesus, ao saber disso, retirou-Se dali. Muitos O seguiram e Ele curou-os a todos, mas intimou-os que não descobrissem quem Ele era, para se cumprir o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu predilecto, em quem se compraz a minha alma. Sobre ele farei repousar o meu Espírito, para que anuncie a justiça às nações. Não discutirá nem clamará, nem se fará ouvir a sua voz nas praças. Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega, enquanto não levar a justiça à vitória; e as nações colocarão a esperança no seu nome».
16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Palavra da salvação.
O povo responde: Glória a Vós, Senhor.
Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio:
Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor.
17. Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono,
todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.
Caríssimos irmãos e irmãs:
Alarguemos os horizontes da nossa oração
a todos os filhos de Deus e a todos os homens
que procuram respostas para as suas dúvidas
e peçamos fervorosamente (cantando):
R. Escutai, Senhor, a oração do vosso povo.
Ou: Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor.
Ou: Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
1. Pelas Igrejas do Oriente e do Ocidente,
para que descubram a plenitude do amor de Deus
e sejam fiéis à missão que Jesus lhes confiou,
oremos.
2. Pelos que não crêem em Deus,
para que, pela rectidão e sinceridade das suas vidas,
cheguem ao conhecimento do Senhor que os ama,
oremos.
3. Pelos que são roubados, espancados e maltratados,
e por todas as pessoas feridas em acidentes,
para que encontrem um bom samaritano no seu caminho,
oremos.
4. Pelos homens e mulheres agonizantes,
para que, unidos à Paixão redentora de Cristo,
cheguem purificados diante de Deus,
oremos.
5. Por nós mesmos que celebramos a Eucaristia,
para que o Senhor nos dê a graça de O procurar
e de cantarmos eternamente os seus louvores,
oremos.
(Outras intenções: enfermos que receberam a santa Unção; vocações ...).
Senhor,Pai santo,
dai-nos a graça de cumprir os mandamentos
que imprimistes no coração humano
e não deixeis que jamais nos esqueçamos
de ver em cada homem o nosso próximo.
Por Cristo Senhor nosso.
Liturgia eucarística
21. Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os
ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal.
22. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o
vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades
da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais.
23. O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas
as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,
pelo pão que recebemos da vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho do homem,
que hoje Vos apresentamos
e que para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal.
Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em
voz alta.
No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre.
24. O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo
em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho,
sejamos participantes da divindade
d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.
25. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um
pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,
pelo vinho que recebemos da vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho do homem,
que hoje Vos apresentamos
e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.
Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em
voz alta.
No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre.
26. A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio:
De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor.
Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus.
27. Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o
diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
28. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em
silêncio:
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.
29. Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando
as mãos, diz:
Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício
seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.
O povo levanta-se e responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
para glória do seu nome,
para nosso bem e de toda a santa Igreja.
30. Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas.
Olhai, Senhor, para os dons da vossa Igreja em oração
e concedei aos fiéis que os vão receber
a graça de crescerem na santidade.
Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma:
Por Cristo nosso Senhor.
No fim o povo aclama: Amen.
PREFÁCIO III DA VIRGEM SANTA MARIA
Maria, sinal de consolação e de esperança
63 a. Este prefácio diz-se nas Missas da Virgem santa Maria.
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever dar-Vos graças,
é nossa salvação glorificar-Vos.
Nós Vos louvamos e bendizemos,
por Jesus Cristo, vosso Filho,
na memória da Virgem Maria do Monte Carmelo.
Humilde serva, acolheu a vossa palavra
e guardou-a no seu coração;
admiravelmente unida ao mistério da redenção,
perseverou com os apóstolos em oração,
esperando a vinda do Espírito Santo;
agora, resplandece no caminho da nossa vida,
como sinal de consolação e de firme esperança.
Por isso, com os anjos e os santos,
proclamamos a vossa glória,
dizendo (cantando) numa só voz:
Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hossana nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossana nas alturas.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
100. O sacerdote, de braços abertos, continua:
Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo,
sois a fonte de toda a santidade.
Celebrante principal e concelebrantes:
101. Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Santificai estes dons,
derramando sobre eles o vosso Espírito,
Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:
de modo que se convertam, para nós,
no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos.
102. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se
distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.
Na hora em que Ele Se entregava,
para voluntariamente sofrer a morte,
Toma o pão,sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o pão e, dando graças, partiu-o
e deu-o aos seus discípulos,
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em
adoração.
103. Depois, continua:
De igual modo, no fim da Ceia,
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o cálice, de novo Vos deu graças
e deu-o aos seus discípulos,
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Celebrante principal:
104. Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!
Celebrante principal e concelebrantes:
105. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Celebrando agora, Senhor,
o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho,
nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação
e Vos damos graças, porque nos admitistes à vossa presença,
para Vos servir nestes santos mistérios.
Humildemente Vos suplicamos
que, participando no Corpo e Sangue de Cristo,
sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.
Celebrante principal ou concelebrante [1]:
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja,
dispersa por toda a terra,
e tornai-a perfeita na caridade,
em comunhão com o nosso papa Leão,
o nosso bispo Antônio Matheus
O bispo, quando celebra na sua diocese, diz:
e comigo, vosso indigno servo,
O bispo, quando celebra fora da sua diocese, diz:
e com o meu irmão N. (os meus irmãos), bispo(s) desta Igreja,
e comigo, vosso indigno servo,
Pode fazer-se menção do bispo coadjutor ou dos bispos auxiliares:
o nosso bispo coadjutor (ou auxiliar) N.
Ou: os nossos bispos auxiliares,
e todos os ministros sagrados.
Celebrante principal ou concelebrante [2]:
Lembrai-Vos também dos (outros) nossos irmãos,
que adormeceram na esperança da ressurreição,
e de todos aqueles que na vossa misericórdia
partiram deste mundo:
admiti-os na luz da vossa presença.
Tende misericórdia de nós, Senhor,
e dai-nos a graça de participar na vida eterna,
com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo,
os bem-aventurados apóstolos,
(são / santo N. santo do dia ou santo padroeiro)
e todos os santos,
que, desde o princípio do mundo, viveram na vossa amizade,
para cantarmos os vossos louvores,
Junta as mãos.
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Celebrante principal ou concelebrantes:
106. Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Por Cristo, com Cristo, em Cristo,
a Vós, Deus Pai todo-poderoso,
na unidade do Espírito Santo,
toda a honra e toda a glória,
por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama: Amen.
Ritos da comunhão
124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos
juntas, diz:
Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Pai nosso, que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
125. De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:
Livrai-nos de todo o mal, Senhor,
e dai ao mundo a paz em nossos dias,
para que, ajudados pela vossa misericórdia,
sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação,
enquanto esperamos a vinda gloriosa
de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino e o poder
e a glória para sempre.
126. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos:
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz:
não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja,
e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade,
Junta as mãos.
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
O povo responde: Amen.
127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde: O amor de Cristo nos uniu.
128. Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acres-
centa:
Saudai-vos na paz de Cristo.
Ou: Como filhos do Deus da paz,
saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Ou: Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos,
saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz.
Ou: No Espírito de Cristo ressuscitado,
saudai-vos com um gesto de paz.
Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão
e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
129. Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento
no cálice, dizendo em silêncio:
Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo,
que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
130. Entretanto, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.
Ou, com canto em latim:
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem.
Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar.
Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.
131. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo,
que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo,
destes a vida ao mundo pela vossa morte,
livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal,
por este vosso santíssimo Corpo e Sangue;
conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos
e não permitais que eu me separe de Vós.
Ou:
A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo,
não seja para meu julgamento e condenação,
mas, pela vossa misericórdia,
me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo.
132. O sacerdote genuflete, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena
ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz em voz alta:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ou: Felizes os convidados para o banquete do Reino dos céus.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ou: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ou: Provai e vede como o Senhor é bom.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada,
mas dizei uma palavra e serei salvo.
133. Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga com reverência o Corpo de Cristo.
Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga com reverência o Sangue de Cristo.
134. Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, ele-
vando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo Ou: Corpus Christi.
O comungante responde Amen e comunga.
O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão.
135. Para a comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu
lugar próprio.
136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o cântico
da comunhão.
137. Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono, ou o
acólito instituído, purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice.
Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio:
O que em nossa boca recebemos, Senhor,
seja por nós acolhido em coração puro,
e estes dons da vida temporal
se tornem remédio de vida eterna.
138. Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem guar-
dar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de
louvor.
139. Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote, voltado
para o povo, diz, de mãos juntas:
Oremos.
Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos,
a não ser que já antes tenha havido silêncio.
Senhor, que nos alimentais à vossa mesa santa,
humildemente Vos suplicamos:
sempre que celebramos estes mistérios,
aumentai em nós os frutos da salvação.
Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a oração depois da comunhão.
Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma:
Por Cristo nosso Senhor.
No fim, o povo aclama: Amen.
Ritos de conclusão
140. Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo.
141. Em seguida, faz-se a despedida.
O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde: Ele está no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Pai, Filho e + Espírito Santo.
O povo responde: Amen.
142. Em certos dias e em ocasiões especiais, a fórmula de bênção tem textos
próprios: bênção solene ou oração sobre o povo (cf. pp. 703-720).
144. Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado
para o povo, diz:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde: Graças a Deus.
145. Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no
início. Feita a inclinação profunda com os ministros, retira-se.
146. Se a Missa é seguida de outra ação litúrgica, omitem-se os ritos de despe-
dida.