SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA



Ritos iniciais 

Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar enquanto se executa o cântico de entrada. 

Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita uma inclinação profunda juntamente com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa a cruz e o altar. 

Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. 

Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 

O povo responde: Amen. 

Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:

A paz, a caridade e a fé, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. 

O povo responde: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia.

Ato penitencial – C 

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo: 

Irmãos: Jesus Cristo, o justo, intercede por nós e reconcilia-nos com o Pai. Abramos o nosso espírito ao arrependimento para celebrarmos dignamente os santos mistérios. 

Guardam-se alguns momentos de silêncio. O sacerdote ou um ministro, diz as seguintes invocações ou outras semelhantes: 

Senhor, que fostes enviado pelo Pai a salvar os corações atribulados: 

Senhor, misericórdia 

 ou Senhor, tende piedade de nós 

 ou Kýrie, eléison. 


O sacerdote continua: 

Cristo, que viestes chamar os pecadores:

R. Cristo, misericórdia. 

ou Cristo, tende piedade de nós. 

ou Christe, eléison.


De novo, o sacerdote diz: 

Senhor, que estais à direita do Pai a interceder por nós: 

R. Senhor, misericórdia. 

ou Senhor, tende piedade de nós. 

ou Kýrie, eléison. 

Segue-se a absolvição do sacerdote: 

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. 

O povo responde: Amen.

Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o hino:  

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amen.

Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz:

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Senhor nosso Deus, que enviastes são João Batista a preparar o vosso povo para a vinda do Messias, concedei à vossa família o dom da alegria espiritual e guiai o coração dos fiéis no caminho da salvação e da paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

No fim, o povo aclama: Amen. 

Liturgia da palavra 

Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. 

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitura do Livro de Isaías

Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças». Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então:«Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».

No fim da leitura, o leitor aclama: 

Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus. 

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a)

Refrão: Eu Vos dou graças, Senhor, porque maravilhosamente me criastes.

Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:

sabeis quando me sento e quando me levanto.

De longe penetrais o meu pensamento:

Vós me vedes quando caminho e quando descanso,

Vós observais todos os meus passos.


Vós formastes as entranhas do meu corpo

e me criastes no seio de minha mãe.

Eu Vos dou graças

por me terdes feito tão maravilhosamente:

admiráveis são as vossas obras.


Vós conhecíeis já a minha alma

e nada do meu ser Vos era oculto,

quando secretamente era formado,

modelado nas profundidades da terra.

A seguir, se há uma segunda leitura antes do Evangelho, o leitor lê-a no ambão, como se disse acima.

Leitura dos Actos dos Apóstolos

Naqueles dias, Paulo falou deste modo:«Deus concedeu aos filhos de Israel David como rei, de quem deu este testemunho:‘Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará sempre a minha vontade’. Da sua descendência, como prometera, Deus fez nascer Jesus, o Salvador de Israel. João tinha proclamado, antes da sua vinda, um baptismo de penitência a todo o povo de Israel. Prestes a terminar a sua carreira, João dizia:‘Eu não sou quem julgais; mas depois de mim, vai chegar Alguém, a quem eu não sou digno de desatar as sandálias dos seus pés’. Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que temeis a Deus: a nós é que foi dirigida esta palavra de salvação».

No fim da leitura, o leitor aclama: 

Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus. 

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico. 

Entretanto, o sacerdote impõe incenso, sendo usado, no turíbulo. Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, profundamente inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo: A vossa bênção. 

O sacerdote, em voz baixa, diz: 

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. 

O diácono benze-se e responde: Amen. 

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio:

Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho. 

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz: 

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde: Ele está no meio de nós. 

O diácono ou o sacerdote diz: 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 

Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais. 

O povo aclama: Glória a Vós, Senhor. 

A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho. Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício e congratularam-se com ela. Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas a mãe interveio e disse:«Não, Ele vai chamar-se João». Disseram-lhe:«Não há ninguém da tua família que tenha esse nome». Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamasse. O pai pediu uma tábua e escreveu:«O seu nome é João». Todos ficaram admirados. Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendizendo a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes factos. Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam:«Quem virá a ser este menino?». Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se. E foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama: 

Palavra da salvação. 

O povo responde: Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.

Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé. 

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus.

Todos se inclinam às palavras: E encarnou ... e Se fez homem.

E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. 

De novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. 

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amen.

Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis.

Irmãos e irmãs em Cristo: Na solenidade do nascimento de São João Baptista, elevemos a nossa oração ao Pai das misericórdias, pelas necessidades de todos os homens, dizendo, com alegria:

R. Renovai, Senhor, os prodígios do vosso Espírito.

1. Pela santa Igreja, peregrina em toda a terra, para que seja animada pelo espírito de profecia, que animou São João Baptista no deserto, oremos.   

2. Pelos bispos, presbíteros e diáconos, para que, segundo a própria vocação, anunciem Aquele que está no meio de nós, oremos.   

3. Pelos cristãos militantes e educadores da fé, para que, no meio das dificuldades que os cercam, não esqueçam que a sua recompensa está em Deus, oremos.  

4. Pelos povos que ainda não conhecem a Cristo, para que Deus lhes envie missionários e profetas, e a salvação chegue até aos confins da terra, oremos.   

5. Pelos lares cristãos onde há a alegria de um nascimento, para que os pais vejam nos filhos um dom de Deus e estejam prontos a educá-los na fé da Igreja, oremos.  

6. Pela nossa comunidade diocesana, para que seja humilde e servidora e se converta sempre mais a Jesus Cristo, oremos.

(Outras Intenções)

Deus Pai, que nos escolhestes e chamastes a ser santos, fazei de nós vossos servidores, a fim de prepararmos os nossos irmãos para a vinda do vosso Filho Jesus Cristo. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.

No fim, o povo aclama: Amen.

Liturgia Eucarística 

Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal. 

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais. 

O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida. 

Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 

No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre. 

O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio: 

Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade. 

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação. 

Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.

Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 

No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre. 

A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio: De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus. 

Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo. 

Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio: Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado. 

Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz:

Oremos. 

Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Trazemos ao vosso altar, Senhor, os nossos dons, para celebrarmos condignamente o nascimento daquele que anunciou a vinda do Salvador do mundo e O mostrou já presente no meio dos homens.

Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma: Por Cristo nosso Senhor. 

Se a oração se dirige ao Pai, com menção do Filho na parte final: Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. 

Se a oração se dirige ao Filho: Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

No fim o povo aclama: Amen.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA 

Depois, o sacerdote começa a Oração eucarística. Abrindo os braços diz: 

O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós. 

Elevando as mãos, o sacerdote continua: 

Corações ao alto. 

R. O nosso coração está em Deus. 

De braços abertos, o sacerdote acrescenta: 

Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 

R. É nosso dever, é nossa salvação. 

O sacerdote continua o prefácio.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por nosso Senhor Jesus Cristo.

Ao celebrarmos hoje a glória do Precursor são João, proclamado o maior entre os filhos dos homens, anunciamos as vossas maravilhas: antes de nascer, ele exultou de alegria, sentindo a presença do Salvador; quando veio ao mundo, muitos se alegraram pelo seu nascimento; foi ele, entre todos os Profetas, que mostrou o Cordeiro que tira o pecado do mundo; nas águas do Jordão, ele batizou o autor do Batismo e, desde então, a água viva tem poder de santificar os crentes; por fim, deu o mais belo testemunho de Cristo, derramando por Ele o seu sangue.

Por isso, com os coros celestes, proclamamos, na terra, a vossa glória, cantando numa só voz:

Santo, Santo, Santo. 

O sacerdote prossegue a Oração eucarística:

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III 

O Prefácio é escolhido conforme as rubricas. O sacerdote, de braços abertos, diz: 

Celebrante principal: 

Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo e todas as criaturas cantam os vossos louvores, porque dais a vida e santificais todas as coisas, por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, com o poder do Espírito Santo, e não cessais de reunir para Vós um povo, que, de um extremo ao outro da terra, Vos ofereça uma oblação pura.  

Nos domingos e em outros dias solenes pode fazer-se a comemoração própria. 

Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia do nascimento de são João Batista, que preparou o caminho do Salvador do mundo, 

Celebrante principal e concelebrantes: 

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz: 

Humildemente Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito Santo, estes dons que Vos apresentamos, 

Junta as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo: 

para que se convertam no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 

Junta as mãos. 

que nos mandou celebrar estes mistérios. 

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras. 

Na noite em que Ele ia ser entregue, 

Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 

tomou o pão, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração. 

Depois, continua: 

De igual modo, no fim da Ceia, 

Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 

tomou o cálice, dando graças Vos bendisse e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração. 

Celebrante principal:

Em seguida, diz: 

Mistério da fé! 

R. Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! 

Ou: Mistério admirável da nossa fé! 

R. Quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, esperando a vossa vinda gloriosa.

Ou: Mistério da fé para a salvação do mundo! 

R. Glória a Vós, que morrestes na cruz e agora viveis para sempre. Salvador do mundo, salvai-nos. Vinde, Senhor Jesus!

Celebrante principal e concelebrantes:

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:

Celebrando agora, Senhor, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua admirável ressurreição e ascensão aos céus, e esperando a sua vinda gloriosa, nós Vos oferecemos, em ação de graças, este sacrifício vivo e santo. 

Olhai benignamente para a oblação da vossa Igreja: vede nela a vítima que nos reconciliou convosco e fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito.

Celebrante principal ou concelebrante [1]: 

O Espírito Santo faça de nós uma oferenda permanente, a fim de alcançarmos a herança eterna, em companhia dos vossos eleitos, com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo, os bem-aventurados apóstolos e gloriosos mártires, (santo N. santo do dia ou santo padroeiro) e todos os santos, por cuja intercessão esperamos sempre o vosso auxílio.

Celebrante principal ou concelebrante [2]: 

Por este sacrifício de reconciliação, dai, Senhor, a salvação e a paz ao mundo inteiro; confirmai a vossa Igreja na fé e na caridade, ao longo da sua peregrinação na terra, com o vosso servo, o nosso Papa N., o nosso bispo N. 

O bispo, quando celebra na sua diocese, diz: 

e comigo, vosso indigno servo, 

O bispo, quando celebra fora da sua diocese, diz: 

e com o meu irmão N. (os meus irmãos), bispo(sdesta Igreja, e comigo, vosso indigno servo, 

Pode fazer-se menção do bispo coadjutor ou dos bispos auxiliares: 

o nosso bispo coadjutor (ou auxiliar) N. 

Ou: os nossos bispos auxiliares,

e todos os bispos e ministros sagrados, e todo o povo por Vós redimido. 

Atendei benignamente às preces desta família, que Vos dignastes reunir na vossa presença. 

Em algumas celebrações podem fazer-se intercessões especiais. 

Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos dispersos. Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. 

Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos:  

Por Ele concedeis ao mundo todos os bens.

Nas Missas pelos defuntos pode dizer-se: 

Lembrai-Vos do vosso servo N. (da vossa serva N.), que (hojechamastes para Vós: configurado(acom Cristo na morte, com Cristo tome parte na ressurreição, quando Ele vier ressuscitar os mortos e transformar o nosso corpo mortal à imagem do seu Corpo glorioso. 

Lembrai-Vos também dos outros nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, quando enxugardes todas as lágrimas dos nossos olhos; e, vendo-Vos tal como sois, Senhor nosso Deus, seremos para sempre semelhantes a Vós e cantaremos sem fim os vossos louvores, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos. 

Por Ele concedeis ao mundo todos os bens. 

Celebrante principal ou concelebrantes: 

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos. 

R. Amen.

RITOS DA COMUNHÃO 

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz: 

Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer: 

Ou: Num só coração e numa só alma, ousamos dizer como o Senhor nos ensinou: 

Ou: Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança: 

Ou: Unidos a Cristo, pelo Espírito Santo, ousamos dizer: 

Ou: Em comunhão com toda a Igreja, ousamos dizer: 

Juntamente com o povo, o sacerdote continua: 

Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

O sacerdote diz sozinho: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. 

O povo responde:

Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

Em seguida, o sacerdote diz: 

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo responde com Aclamação:

Amen. 

O sacerdote, voltado para o povo, diz: 

A paz do Senhor esteja sempre convosco. 

O povo responde:  

O amor de Cristo nos uniu. 

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta: 

Saudai-vos na paz de Cristo. 

Ou: Como filhos do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna. 

Ou: Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos, saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz. 

Ou: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um gesto de paz. 

Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro. Entretanto, canta-se ou recita-se: 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. 

Ou, com canto em latim: 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. 

Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós. 

Ou: A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo, não seja para meu julgamento e condenação, mas, pela vossa misericórdia, me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo. 

O sacerdote, voltado para o povo, diz em voz alta: 

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Felizes os convidados para o banquete do Reino dos céus. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Provai e vede como o Senhor é bom. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez: 

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. 

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.

Depois, o sacerdote toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo: 

O Corpo de Cristo ou Corpus Christi. 

O comungante responde: Amen. E comunga. Se convier, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.

Em seguida, o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

 Oremos. 

Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Alimentados à mesa do Cordeiro celeste, concedei, Senhor, à vossa Igreja, que se alegra com o nascimento de são João Batista, a graça de reconhecer o autor do seu renascimento espiritual n’Aquele cuja vinda ao mundo foi anunciada pelo Precursor.

A conclusão é da seguinte forma: 

Por Cristo nosso Senhor. 

Ou: Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. 

Ou: Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo aclama:

Amen.

RITOS DE CONCLUSÃO 

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, diz: 

V. O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós.

Segue-se a BÊNÇÃO SOLENE. 

Deus Pai, que hoje vos reuniu para celebrar a festa de São João Batista, vos abençoe e proteja e vos confirme na sua paz.

R. Amen.

Nosso Senhor Jesus Cristo, que manifestou de modo admirável em São João Batista a força e a imagem do mistério pascal, faça de vós testemunhas fiéis do seu Evangelho.

R. Amen.

O Espírito Santo, que, em São João Batista, vos deu um sinal da caridade divina, vos torne capazes de formar uma verdadeira comunidade de fé e amor. 

R. Amen.

A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.

R. Amen.

Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, diz: 

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 

R. Graças a Deus. 

No Tempo Pascal diz-se:

Ide em Paz e o Senhor vos acompanhe, Aleluia, Aleluia. 

R. Graças a Deus, Aleluia Aleluia 

Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a inclinação profunda com os ministros, retira-se.

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