SEXTA-FEIRA X DO TEMPO COMUM


Ritos iniciais 

Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar enquanto se executa o cântico de entrada. 

Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita uma inclinação profunda juntamente com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa a cruz e o altar. 

Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. 

Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 

O povo responde: Amen. 

Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:

A paz, a caridade e a fé, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. 

O povo responde: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia.

Ato penitencial – C 

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo: 

Irmãos: Jesus Cristo, o justo, intercede por nós e reconcilia-nos com o Pai. Abramos o nosso espírito ao arrependimento para celebrarmos dignamente os santos mistérios. 

Guardam-se alguns momentos de silêncio. 

Ascensão  

Senhor, que subistes ao céu como Rei do universo e Senhor dos séculos: 

R. Senhor, misericórdia. 

Cristo, que, na vossa Ascensão, levastes cativo o cativeiro: 

R. Cristo, misericórdia. 

Senhor, que, voltando à casa do Pai, nos abristes o céu: 

R. Senhor, misericórdia. 

Segue-se a absolvição do sacerdote: 

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. 

O povo responde: Amen.

Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o hino:  

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amen.

Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz:

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Senhor nosso Deus, que na vossa admirável providência enviais os anjos para nos guardarem, ouvi as nossas súplicas e fazei que sejamos sempre defendidos pela sua proteção e gozemos eternamente da sua companhia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

No fim, o povo aclama: Amen. 

Liturgia da palavra 

Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. 

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitura da Profecia de Daniel

Naqueles dias, ergui os olhos e vi um homem vestido de linho, com um cinturão de ouro puro. O seu corpo era semelhante ao topázio e o rosto tinha o fulgor do relâmpago; os olhos eram como fachos ardentes, os braços e as pernas eram brilhantes como o bronze polido e o som das suas palavras era como o rumor duma multidão. Ele disse-me:«Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração para compreender e te humilhaste diante do teu Deus, as tuas palavras foram ouvidas. É por causa das tuas palavras que eu venho. O chefe do reino da Pérsia resistiu-me durante vinte e um dias. Então Miguel, um dos chefes principais, veio em meu auxílio. Eu estive lá, a fazer frente ao chefe dos reis da Pérsia, e vim para te explicar o que vai suceder ao teu povo, no fim dos tempos».

No fim da leitura, o leitor aclama: 

Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus. 

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 90 (91), 1 e 3.5b-6.10-11.14-15 (R. 11)

Refrão: O Senhor mandará aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos. 

Tu, que habitas sob a proteção do Altíssimo,

moras à sombra do Omnipotente.

Ele te livrará do laço do caçador

e do flagelo maligno.


Não temerás o pavor da noite,

nem a seta que voa de dia;

nem a epidemia que se propaga nas trevas,

nem a peste que alastra em pleno dia.


Nenhum mal te acontecerá,

nem a desgraça se aproximará da tua morada.

Porque o Senhor mandará aos seus Anjos

que te guardem em todos os teus caminhos.


«Porque confiou em Mim, hei de salvá-lo;

hei de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.

Quando Me invocar, hei de atendê-lo,

estarei com ele na tribulação,

hei de libertá-lo e dar-lhe glória».

A seguir, se há uma segunda leitura antes do Evangelho, o leitor lê-a no ambão, como se disse acima.

Leitura do Livro de Êxodo 

Eis que o que diz o Senhor: "Eu envio um anjo diante de ti, para te guardar no caminho e para te fazer entrar no lugar que Eu preparei. Mantém-te atento na sua presença e escuta a sua voz. Não lhe causes amargura, porque ele não suportará a vossa transgressão, porque está nele a minha autoridade. Mas se escutares a sua voz e se fizeres tudo o que Eu falar, Eu serei inimigo dos teus inimigos e serei adversário dos teus adversários, pois o meu anjo caminhará diante de ti. 

No fim da leitura, o leitor aclama: 

Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus. 

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico. 

Entretanto, o sacerdote impõe incenso, sendo usado, no turíbulo. Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, profundamente inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo: A vossa bênção. 

O sacerdote, em voz baixa, diz: 

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. 

O diácono benze-se e responde: Amen. 

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio:

Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho. 

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz: 

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde: Ele está no meio de nós. 

O diácono ou o sacerdote diz: 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais. 

O povo aclama: Glória a Vós, Senhor. 

A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o Anjo:«Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo:«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama: 

Palavra da salvação. 

O povo responde: Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.

Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé. 

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus.

Todos se inclinam às palavras: E encarnou ... e Se fez homem.

E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. 

De novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. 

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amen.

Liturgia Eucarística 

Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal. 

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais. 

O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida. 

Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 

No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre. 

O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio: 

Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade. 

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação. 

Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.

Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 

No fim, o povo pode aclamar: Bendito seja Deus para sempre. 

A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio: De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus. 

Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo. 

Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio: Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado. 

Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz:

Oremos. 

Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Recebei, Senhor, os dons que Vos apresentamos, em honra do santo anjo da guarda, e concedei-nos que, pela sua contínua proteção, sejamos livres dos perigos desta vida e cheguemos à felicidade eterna.

Se a oração se dirige ao Pai, a conclusão é da seguinte forma: Por Cristo nosso Senhor. 

Se a oração se dirige ao Pai, com menção do Filho na parte final: Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. 

Se a oração se dirige ao Filho: Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

No fim o povo aclama: Amen.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA 

Depois, o sacerdote começa a Oração eucarística. Abrindo os braços diz: 

O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós. 

Elevando as mãos, o sacerdote continua: 

Corações ao alto. 

R. O nosso coração está em Deus. 

De braços abertos, o sacerdote acrescenta: 

Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 

R. É nosso dever, é nossa salvação. 

O sacerdote continua o prefácio.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por nosso Senhor Jesus Cristo.

Proclamamos a vossa imensa glória, que resplandece nos anjos e nos arcanjos, e, honrando estes mensageiros celestes, exaltamos a vossa infinita bondade, porque a veneração que eles merecem é sinal da vossa incomparável grandeza sobre todas as criaturas.

Por isso, com a multidão dos anjos, que celebram a vossa divina majestade, nós Vos adoramos e bendizemos com alegria, cantando numa só voz:

Santo, Santo, Santo.

O sacerdote prossegue a Oração eucarística:

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

O Prefácio é escolhido conforme as rubricas. O sacerdote, de braços abertos, diz: 

Celebrante principal: 

Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a santidade.

Nos domingos e em outros dias solenes pode fazer-se a comemoração própria. 

Celebrante principal e concelebrantes: 

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz: 

Santificai estes Dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,

Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:

de modo que se convertam, para nós, no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

Junta as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.

Na hora em que Ele Se entregava, para voluntariamente sofrer a morte,

Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:

tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração.

Depois, continua:

De igual modo, no fim da Ceia,

Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:

tomou o cálice, de novo Vos deu graças e deu-o aos seus discípulos

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Celebrante principal:

Em seguida, diz:

Mistério da fé para a salvação do mundo!

O povo aclama, dizendo:

Glória a Vós, que morrestes na cruz e agora viveis para sempre. Salvador do mundo, salvai-nos. Vinde, Senhor Jesus!

Celebrante principal e concelebrantes:

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:

Celebrando agora, Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos damos graças, porque nos admitistes à vossa presença, para Vos servir nestes santos mistérios.

Humildemente Vos súplica mos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.

Celebrante principal ou concelebrante [1]:

Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai-a perfeita na caridade, em comunhão com o nosso papa Leão III, o nosso Bispo N. e todos os ministros sagrados. 

Celebrante principal ou concelebrante [2]:

Lembrai-Vos também dos (outros) nossos irmãos, que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo: admiti-os na luz da vossa presença.

Tende misericórdia de nós, Senhor, e dai-nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo, os bem-aventurados apóstolos,(São / santo N. santo do dia ou santo padroeiroe todos os Santos, que, desde o princípio do mundo, viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores,

Junta as mãos.

por Jesus Cristo, vosso Filho.

Celebrante principal ou concelebrantes:

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama: Amen.

RITOS DA COMUNHÃO 

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz: 

Unidos a Cristo, pelo Espírito Santo, ousamos dizer:

Juntamente com o povo, o sacerdote continua: 

Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

O sacerdote diz sozinho: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. 

O povo responde:

Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

Em seguida, o sacerdote diz: 

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo responde com Aclamação:

Amen. 

O sacerdote, voltado para o povo, diz: 

A paz do Senhor esteja sempre convosco. 

O povo responde:  

O amor de Cristo nos uniu. 

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta: 

Saudai-vos na paz de Cristo. 

Ou: Como filhos do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna. 

Ou: Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos, saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz. 

Ou: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um gesto de paz. 

Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro. Entretanto, canta-se ou recita-se: 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. 

Ou, com canto em latim: 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. 

Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós. 

Ou: A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo, não seja para meu julgamento e condenação, mas, pela vossa misericórdia, me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo. 

O sacerdote, voltado para o povo, diz em voz alta: 

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Felizes os convidados para o banquete do Reino dos céus. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Provai e vede como o Senhor é bom. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez: 

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. 

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.

Depois, o sacerdote toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo: 

O Corpo de Cristo ou Corpus Christi. 

O comungante responde: Amen. E comunga. Se convier, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.

Em seguida, o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

 Oremos. 

Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Senhor, que nos alimentais neste admirável sacramento de vida eterna, dirigi os nossos passos, por meio do vosso anjo, no caminho da salvação e da paz.

A conclusão é da seguinte forma: 

Por Cristo nosso Senhor. 

Ou: Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. 

Ou: Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo aclama:

Amen.

RITOS DE CONCLUSÃO 

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, diz: 

V. O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós.

A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.

R. Amen.

Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, diz: 

Glorificai a Deus com a vossa vida. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 

R. Graças a Deus. 

Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a inclinação profunda com os ministros, retira-se.

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