QUARTA-FEIRA DA SEMANA II DA QUARESMA
RITOS INICIAIS
Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar enquanto se executa o CÂNTICO DE ENTRADA.
Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita a devida reverência juntamente com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa-o.
Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:
A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia. Segue-se o ACTO PENITENCIAL.
O sacerdote convida os fiéis ao acto penitencial com estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores.
Guardam-se alguns momentos de silêncio.
Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes:
Confessemos os nossos pecados.
E dizem todos juntos a confissão:
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, e, batendo no peito, dizem: por minha culpa, minha tão grande culpa. e continuam: E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição do sacerdote:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde: Amen.
Seguem-se as INVOCAÇÕES Kýrie, eléison, a não ser que já tenham sido feitas nalgum dos formulários do acto penitencial.
V. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
V. Cristo, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
V. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a ORAÇÃO COLECTA.
Conservai, Senhor, a vossa família na prática das boas obras, para que, confortada nas necessidades da vida presente, mereça ser conduzida por Vós aos bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
No fim o povo aclama:
Amen.
LITURGIA DA PALAVRA
Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a PRIMEIRA LEITURA, que todos escutam sentados.
Leitura do Livro de Jeremias
Os inimigos de Jeremias disseram entre si: «Vamos fazer uma conspiração contra Jeremias, pois não nos faltará a instrução de um sacerdote, nem o conselho de um sábio, nem o oráculo de um profeta. Vamos feri-lo com a difamação, sem fazermos caso do que ele disser». «Ajudai-me, Senhor, escutai a voz dos meus adversários. Porventura assim se paga o bem com o mal? Eles abrem uma cova para me tirar a vida. Lembrai-Vos que me apresentei diante de Vós, para Vos falar em seu favor, para deles afastar a vossa ira».
Palavra do Senhor.
Todos respondem com a aclamação:
Graças a Deus.
O salmista ou cantor canta ou recita o SALMO, ao qual o povo responde com o refrão.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 30 (31), 5-6.14.15-16 (R. 17b)
Refrão: Salvai-me, Senhor, pela vossa bondade. Repete-se
Livrai-me da armadilha que me prepararam,
porque Vós sois o meu refúgio.
Em vossas mãos entrego o meu espírito,
Senhor, Deus fiel, salvai-me. Refrão
Porque eu ouvia os gritos da multidão:
«Terror por toda a parte!»,
quando se coligaram contra mim
e decidiram tirar-me a vida. Refrão
Eu, porém, confio no Senhor:
Disse: «Vós sois o meu Deus,
nas vossas mãos está o meu destino».
Livrai-me das mãos dos meus inimigos. Refrão
Segue-se o ALELUIA ou outro cântico. Entretanto, o sacerdote, se se usa o incenso, impõe incenso no turíbulo.
Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o EVANGELHO, inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo:
A vossa bênção.
O sacerdote, em voz baixa, diz:
O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O diácono benze-se e responde: Amen.
A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, enquanto Jesus subia para Jerusalém, chamou à parte os Doze e durante o caminho disse-lhes: «Vamos subir a Jerusalém e o Filho do homem vai ser entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, que O condenarão à morte e O entregarão aos gentios, para ser por eles escarnecido, açoitado e crucificado. Mas ao terceiro dia Ele ressuscitará». Então a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido. Jesus perguntou-lhe: «Que queres?» Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu reino um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber o cálice que Eu hei-de beber?» Eles disseram: «Podemos». Então Jesus declarou-lhes: «Haveis de beber do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou». Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos. Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso servo e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo. Será como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens».
Palavra da salvação.
O povo responde com a aclamação:
Glória a Vós, Senhor.
Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio:
Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor.
Depois, segue-se a HOMILIA que deve ser feita todos os domingos e festas de preceito, e é recomendada nos outros dias.
Terminada a homilia, guardam-se, conforme as circunstâncias, alguns momentos de silêncio.
Segue-se a ORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉIS, que se realiza do seguinte modo:
Irmãs e irmãos: Oremos a Deus nosso Pai, que nos chamou, por meio do Evangelho, a tomar parte na glória de Nosso Senhor Jesus Cristo, e digamos:
R. Concedei-nos, Senhor, a vossa graça.
1. Para que o nosso Bispo N. e o seu presbitério sirvam todos os homens santamente e se alegrem com os dons de cada um, oremos.
2. Para que o Senhor nos livre do pecado, nos faça experimentar a vida do Espírito e nos ensine a ser amigos uns dos outros, oremos.
3. Para que os homens do saber e do trabalho, num esforço comum, sempre renovado, procurem dar-se as mãos e crescer juntos, oremos.
4. Para que os casais jovens da nossa Diocese sintam junto deles a presença da Mãe de Jesus e descubram, em Deus, a fonte de toda a alegria, oremos.
5. Para que as crianças que hoje vão nascer sejam acolhidas com amor e, como nós, venham a conhecer a Deus, seu Pai, oremos.
(Outras intenções)
Senhor,nosso Deus, que dais o vosso Espírito, sem medida, aos homens e às mulheres que Vos procuram e trabalham para o bem comum de todos, ensinai-nos a escutar e a seguir as suas inspirações. Por Cristo Senhor nosso.
O povo responde:
Amen
LITURGIA EUCARÍSTICA
Terminada a Oração Universal, canta-se o CÂNTICO DO OFERTÓRIO. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal.
Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para ocorrer às necessidades da Igreja e dos pobres.
O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco acima do altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar:
Bendito seja Deus para sempre.
O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco acima do altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da salvação.
Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar:
Bendito seja Deus para sempre.
A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio:
De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos.
Depois, eventualmente, incensa as oblatas e o altar. A seguir, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.
Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz:
Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Ou
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.
Dirigi, Senhor, o vosso olhar para as oferendas que Vos apresentamos e, por esta admirável permuta de dons, libertai-nos das cadeias do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
No fim, o povo aclama:
Amen.
PREFÁCIO
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus omnipotente e misericordioso, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação louvar-Vos e dar-Vos graças por todos os benefícios e especialmente pela graça do perdão.
Ao homem, náufrago do pecado e da morte, pelo sacramento da reconciliação abristes em Cristo, morto e ressuscitado, o porto da misericórdia e da paz.
Pelo poder do vosso Espírito, estabelecestes para a Igreja, santa e também pecadora, uma segunda tábua de salvação depois do Baptismo e continuamente a renovais para a reunir no banquete do vosso amor.
Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.
O sacerdote, de braços abertos, continua:
Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a santidade.
Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo: de modo que se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Junta as mãos.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.
Na hora em que Ele Se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecte em adoração.
Depois continua:
De igual modo, no fim da Ceia, Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o cálice e, dando graças, deu-o aos seus discípulos.
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração.
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Celebrando agora, Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes santos mistérios.
Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai-a perfeita na caridade em comunhão com o Papa Leão III, o nosso Bispo N. e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo.
Podem acrescentar-se algumas intercessões próprias das Missas rituais.
Lembrai-Vos também dos [outros] nossos irmãos, que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo: admiti-os na luz da vossa presença.
Tende misericórdia de nós, Senhor, e dai-nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores,
Junta as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre.
O povo aclama:
Amen.
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Num só coração e numa só alma, ousamos dizer como o Senhor nos ensinou:
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:
Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade,
Junta as mãos.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio:
Esta união do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Entretanto, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fracção do pão se prolongar. Contudo, na última vez diz-se: dai-nos a paz. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós.
O sacerdote genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena e, voltado para o povo, diz em voz alta:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Corpo de Cristo.
Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Sangue de Cristo.
ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL
Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.
Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde: Amen.
E comunga.
O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão.
Para a Comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o CÂNTICO DA COMUNHÃO
1° Dia Do Triduo a São José
Oração Inicial
A Vós recorremos, bondoso Patriarca, e com todo o fervor de nosso afligido Coração vos pedimos que, deste trono de glória em que vos colocaram vossas virtudes e merecimentos, escuteis propicio nossas súplicas e tenhais piedade de nós.
Humildemente confessamos que nossas tribulações são penas de nossas culpas; por isso com dor de coração, pedimos a Deus perdão de todas elas.
Amoroso São José, pelo amor que professais a vosso Jesus e Maria e pela autoridade que sobre eles exercestes aqui na terra, intercede agora por nós no céu, escutando nossas petições e apresentando-as vos mesmo a vossa Esposa Imaculada e a vosso Divino Filho para que sejam favoravelmente ouvidas, para maior glória de Deus e santificação de nossas almas. Amém.
Castíssimo esposo da virgem Maria e amável protetor meu São José!, que jamais se ouviu dizer que alguém já tenha invocado vossa proteção e implorado vosso auxilio sem haver sido consolado. Cheio de confiança em vosso poder, já que exercestes com Jesus o cargo de Pai, venho a vossa presença e me encomendo a Vos com todo fervor. Não desprezeis minhas súplicas, antes bem, acolhei-as e dignai-vos atende-las piedosamente. Amém.
Aqui nós estamos em vossa gloriosa presença, doce protetor nosso São José, implorando vosso eficaz patrocínio.
Dirige, oh Grande Santo, uma olhada amorosa sobre nós, miseráveis filhos de Eva, e alcança-nos com a graça que vos pedimos, as Virtudes da humildade, pureza e obediência, a honra de morrer assistidos por Jesus, por vossa Esposa e por vós, para o bendissermos e o louvarmos no céu eternamente. Amém.
Pode-se rezar 1 Pai Nosso e 3 Ave Maria.
Gloriosíssimo Patriarca São José, castíssimo Esposo da Mãe de Deus;
Ao vosso amparo acudimos, não desprezais nossas súplicas e livrai-nos de todos os perigos.
V. Bendito Patriarca São José, rogai por nós.
R. Para que sejamos dignos da graça que imploramos.
Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe nossa, uni vossos rogos aos de vosso castíssimo Esposo e pelos maternais cuidados que dedicastes ao Menino Jesus, intercedei e rogai por nós para que sejamos dignos de alcançar a graça que vos pedimos.
Sacratíssimo Coração de Jesus, ouvi benigno as súplicas de Maria, cheia de graça, e de José, varão justo, para que por sua intercessão logremos o favor solicitado, se for para a maior honra e glória vossa e bem de nossas almas.
Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém
Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio:
O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna.
Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira.
Se convier, podem-se guardar uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.
Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote diz:
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio.
Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO.
Estes sacramentos, Senhor, que nos destes como penhor de imortalidade, sejam para nós fonte de salvação eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
O povo aclama: Amen.
RITOS DE CONCLUSÃO
Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o povo, diz:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde: Graças a Deus.
Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência com os ministros, retira-se.