SEXTA-FEIRA DA SEMANA V DO TEMPO COMUM


SEXTA-FEIRA DA SEMANA V DO TEMPO COMUM 

Virgem Santa Maria de Lurdes
11.02.2022


RITOS  INICIAIS 

Reunido  o povo, o sacerdote  e os ministros  encaminham-se  para o altar  enquanto se executa o CÂNTICO DE ENTRADA. 

Ao  chegar  ao altar, o sacerdote, feita a devida reverência  juntamente  com os ministros, beija o altar  e, conforme as circunstâncias,  incensa-o.

Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. Terminado  o  cântico  de  entrada,  sacerdote  e  fiéis,  todos  de  pé,  fazem  o  sinal  da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 

O povo responde:

 Amen. 

Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo: 

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. 

O povo responde: 

Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia. Segue-se o ACTO PENITENCIAL. 

 O sacerdote convida os fiéis ao acto penitencial com estas palavras ou outras semelhantes: 

Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores. 

Guardam-se alguns momentos de silêncio.

Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes:

 Confessemos os nossos pecados. 

E dizem todos juntos a confissão: 

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, e, batendo no peito, dizem: por minha culpa, minha tão grande culpa. e continuam: E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição do sacerdote: 

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. 

O povo responde: Amen.

Seguem-se as INVOCAÇÕES Kýrie, eléison, a não ser que já tenham sido feitas nalgum dos formulários do acto penitencial. 

V. Senhor, tende piedade de nós. 

R. Senhor, tende piedade de nós.

V. Cristo, tende piedade de nós.

R. Cristo, tende piedade de nós. 

V. Senhor, tende piedade de nós. 

R. Senhor, tende piedade de nós.

Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o HINO: 

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos  louvamos, nós  Vos bendizemos, nós Vos  adoramos, nós  Vos glorificamos, nós  Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só  Vós sois o Santo; só  Vós, o Senhor; só  Vós, o  Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.   Amen.

Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a ORAÇÃO COLECTA.

Vinde em auxílio da nossa fraqueza, Senhor de misericórdia, e concedei que, celebrando a memória da Imaculada Mãe de Deus, sejamos purificados dos nossos pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

No fim o povo aclama: 

Amen.

LITURGIA DA PALAVRA 

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a PRIMEIRA LEITURA, que todos escutam sentados.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, quando Jeroboão saía de Jerusalém, veio ao seu encontro o profeta Aías, de Silo, que trazia um manto novo. Estavam os dois sozinhos no campo. Aías pegou no manto novo que trazia e rasgou-o em doze pedaços, dizendo a Jeroboão: «Toma para ti dez pedaços, porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Vou tirar Salomão do seu reino e dar-te-ei dez tribos, ficando ele, no entanto, com uma tribo, em atenção ao meu servo David e a Jerusalém, a cidade que Eu escolhi entre as doze tribos de Israel’». E as dez tribos de Israel separaram-se da casa de David, até ao dia de hoje.

Palavra do Senhor.

Todos respondem com a aclamação: 

 Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o SALMO, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 80 (81), 10-11ab.12-13.14-15 (R. cf. 11a.9a)

Refrão: Eu sou o Senhor, teu Deus: escuta a minha voz. Repete-se


Não terás contigo um deus alheio,

nem adorarás divindades estrangeiras.

Eu sou o Senhor, teu Deus,

que te fiz sair da terra do Egipto. Refrão


Mas o meu povo não ouviu a minha voz,

Israel não me quis obedecer.

Por isso os entreguei à dureza do seu coração

e eles seguiram os seus caprichos. Refrão


Oh se o meu povo Me escutasse,

se Israel seguisse os meus caminhos,

num instante esmagaria os seus inimigos,

deixaria cair a mão sobre os seus adversários. Refrão

Segue-se o ALELUIA ou outro cântico. Entretanto, o sacerdote, se se usa o incenso, impõe incenso no turíbulo. 

Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o EVANGELHO, inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo: 

A vossa bênção. 

O sacerdote, em voz baixa, diz: 

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.

O diácono benze-se e responde: Amen.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde:

Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te». Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam. Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».

Palavra da salvação.

O povo responde com a aclamação:

Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: 

Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

Depois, segue-se a HOMILIA que deve ser feita todos os domingos e festas de preceito, e é recomendada nos outros dias. 

Terminada a homilia, guardam-se, conforme as circunstâncias, alguns momentos de silêncio.

Segue-se a ORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉIS, que se realiza do seguinte modo:

Caríssimos fiéis: Oremos ao Senhor do universo, para que dê aos que escutam os apóstolos deste tempo um coração aberto à sua mensagem, e peçamos fervorosamente: R. Escutai, Senhor, a oração do vosso povo. 

1. Pelos bispos e pelos párocos do mundo inteiro, pelas Igrejas particulares e paróquias a que presidem e pelos fiéis que com eles trabalham mais de perto, oremos. 

2. Pelos responsáveis no governo das nações, pelos que promovem a prosperidade dos povos e pelos que defendem os direitos dos homens, oremos. 

3. Pelos leigos que vivem em matrimónio, pelos jovens que se preparam para o casamento e pelos lares que já não têm amor, oremos. 

4. Pelas irmãs religiosas de clausura, pelas jovens consagradas ao Senhor e pelas crianças que gostam de Jesus, oremos. 

5. Pelos membros da nossa assembleia dominical, pelos outros cristãos desta Paróquia e pelos homens e mulheres que não têm fé, oremos. 

 (Outras intenções)

E scutai, Senhor, as nossas orações e enchei-nos da vossa graça, para proclamarmos que só Vós sois Santo e nos colocarmos inteiramente ao serviço do Evangelho. Por Cristo Senhor nosso.

O povo responde:

Amen 

LITURGIA EUCARÍSTICA

Terminada a Oração Universal, canta-se o CÂNTICO DO OFERTÓRIO. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal. 

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para ocorrer às necessidades da Igreja e dos pobres. 

O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco acima do altar, diz em silêncio: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida. 

Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar: 

Bendito seja Deus para sempre. 

O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio: 

Pelo mistério desta água e deste vinho sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade. 

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco acima do altar, diz em silêncio: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da salvação. 

Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar: 

Bendito seja Deus para sempre.

A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio: 

De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos. 

Depois, eventualmente, incensa as oblatas e o altar. A seguir, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio: 

Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado. 

Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz: 

Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso. 

O povo responde: 

Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja. 

Ou 

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para auxílio da nossa fraqueza concedei que eles se tornem para nós sacramento de vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

No fim, o povo aclama: 

Amen.

PREFÁCIO

V. O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós. 

V. Corações ao alto. 

R. O nosso coração está em Deus. 

V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 

R. É nosso dever, é nossa salvação. 

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte. 

Ao recordar os Santos que, por amor do reino dos céus, se consagraram a Cristo, vosso Filho, celebramos a vossa admirável providência. 

Neles restituís ao homem a santidade original e nos fazeis saborear na terra os dons que reservastes para a vida futura. 

Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz: 

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.

O sacerdote, de braços abertos, continua:

 Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a santidade.

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz: 

Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo: de modo que se convertam, para nós, no Corpo e  Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Junta as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras. 

Na hora em que Ele Se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecte em adoração. 

Depois continua: 

De igual modo, no fim da Ceia, Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o cálice e, dando graças, deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração.

Em seguida, diz: 

Mistério da fé! 

O povo aclama, dizendo: 

Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz:

 Celebrando agora, Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes santos mistérios. 

Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.

Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai-a perfeita na caridade em comunhão com o Papa Leão III, o nosso Bispo N. e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. 

Podem acrescentar-se algumas intercessões próprias das Missas rituais.

Lembrai-Vos também dos [outros] nossos irmãos, que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo: admiti-os na luz da vossa presença. 

Tende misericórdia de nós, Senhor, e dai-nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores, 

Junta as mãos 

por Jesus Cristo, vosso Filho. 

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre. 

O povo aclama: 

Amen.

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 

Praecéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:

Abre os braços e, juntamente com o povo, continua: 

Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.

De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:

Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. 

Junta as mãos. 

O povo conclui a oração, aclamando: 

Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre. 

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta: 

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, 

Junta as mãos. 

Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. 

O povo responde: 

Amen. 

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz: 

A paz do Senhor esteja sempre convosco. 

O povo responde: 

O amor de Cristo nos uniu. 

Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio: 

Esta união do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Entretanto, canta-se ou recita-se: 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. 

Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fracção do pão se prolongar. Contudo, na última vez diz-se: dai-nos a paz. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós. 

O sacerdote genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena e, voltado para o povo, diz em voz alta: 

 Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez: 

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. 

Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna. 

E comunga com reverência o Corpo de Cristo.

Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna. 

E comunga com reverência o Sangue de Cristo.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.

Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo: 

O Corpo de Cristo.

O comungante responde: Amen. 

E comunga. 

O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão. 

Para a Comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o CÂNTICO DA COMUNHÃO

Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio:

O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna. 

Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. 

 Se convier, podem-se guardar uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor. 

Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote diz:

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio. 

 Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO.

Deus de bondade, que nos fizestes participantes do mesmo pão e do mesmo cálice, concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo, dêmos fruto abundante para a salvação do mundo. Por Nosso Senhor.

O povo aclama: Amen.

ADORAÇÃO AO SANTISSIMO SACRAMENTO

Neste momento iremos adorar o Santíssimo Sacramento.

ALGUNS MOMENTOS DE SILÊNCIO ATÉ AO SANTISSIMO ESTIVER EXPOSTO

Jesus está no meio de nós.

Aquele que recebemos em comunhão, está presente sobre o altar da Eucaristia, como fonte inesgotável de eternidade, que do coração de Deus corre para o coração da Humanidade.

Adoremos a Cristo Jesus, pão vivo que continuamente desce do céu, para saciar as nossas fomes, cantando a oração que o anjo ensinou aos pastorinhos aqui em Fátima, Meu Deus eu Creio, Adoro, espero e amo vos.

APÓS O CÂNTICO TERMINAR, COMEÇA-SE A REFLEXÃO, LIDA CALMAMENTE E PAUSADAMENTE

Meu coração reza contigo irmã, irmão doente, que estás em busca do conforto da fé, da palavra sagrada, do cuidado humano.

Meu coração reza contigo, que te ajoelhas em busca da força e da coragem para enfrentar o medo e a Angústia.

Meu coração reza contigo, que te abeiras do Senhor em busca de sabedoria para aceitar os factos que não podes mudar, aceitar a vulnerabilidade como nova condição transitória ou prolongada, para tomar uma decisão vital.

Louvai o senhor que levanta os fracos, é a oração que quero rezar contigo, por isso me incluo.

Louvai o senhor que levanta os fracos, nós os que nos encontramos doentes, nós que somos cuidadores, nós que estamos na fronteira entre a saúde e a doença.

Nós que partilhamos o barco da vulnerabilidade, da fragilidade, do despojamento e da impotência.

Nesta barca, em que nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, que fortalece, consola e Guia, aprendemos a louvar o Pai, ainda que na dor, procuramos com Jesus, enfrentar o medo, a dúvida, a solidão, o sofrimento.

Hoje, aqui estou contigo, cara irmã, caro irmão, a aprender o que verdadeiramente importa.

Hoje louvo o Senhor, por cada um de vós que na vulnerabilidade da doença, dão testemunho de comunhão e no silêncio se convertem em modelo de santidade, pois à semelhança da Santa Jacinta, oferece o seu sofrimento a Deus e sorriem à vida.

Louvo o Deus de amor, que se faz presente nas visitas, nos cuidados de familiares, profissionais e voluntários, que por vocação se dedicam a salvar vidas.

Louvo a Deus, pela delicadeza de tantos anónimos, que se fazem inesperadamente próximos, como bom Samaritano e o estalajadeiro.

Hoje, aqui neste altar do mundo, no colo da mãe, peço à Nossa Senhora, Consoladora dos Aflitos, à Nossa Senhora Do Rosário, que interceda por nós, e nos ajude a viver o sofrimento e o sacrifício com o sentido que o senhor mais anseia.

Um coração disponível para se compadecer, converter e amar.

AQUI, ENTOA-SE UM CÂNTICO

APÓS O CÂNTICO, O PRESIDENTE DA CELEBRAÇÃO DIZ:

OREMOS:

Oremos Faz, Senhor, com que o sacramento pelo qual nos renovas encha o nosso coração com a suavidade do teu amor e nos leve a desejar as riquezas do reino dos céus. Isto Te pedimos por Cristo, nosso Senhor. Ámen 

A SEGUIR OCORRE A BÊNÇÃO DO SANTISSIMO, ONDE DEPOIS DA BÊNÇÃO DIZ-SE:

DIGAMOS AGORA, UNIDOS:

Bendito seja Deus. 

Bendito o seu Santo Nome. 

Bendito Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 

Bendito o nome de Jesus. 

Bendito o seu Sacratíssimo Coração.

Bendito o seu Preciosíssimo sangue. 

Bendito Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.

Bendito o Espírito Santo Paráclito. 

Bendita Excelsa Mãe de Deus, Maria Santíssima. 

Bendita a sua Santa e Imaculada Conceição.

Bendita a sua Gloriosa Assunção. 

Bendito o nome de Maria, Virgem e Mãe. 

Bendito São José, seu Castíssimo Esposo. 

Bendito Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.

APÓS A BENÇÃO, O SANTISSIMO É RESERVADO NO SACRÁRIO.

RITOS DE CONCLUSÃO

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz: 

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde: 

Ele está no meio de nós. 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo: 

Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e  Espírito Santo. 

O povo responde: 

Amen.

Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o povo, diz: 

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 

O povo responde: Graças a Deus. 

Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência com os ministros, retira-se.

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