TERÇA-FEIRA DA SEMANA III DO TEMPO COMUM
RITOS INICIAIS
Reunido o povo, o sacerdote e os ministros encaminham-se para o altar enquanto se executa o CÂNTICO DE ENTRADA.
Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita a devida reverência juntamente com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa-o.
Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:
A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia. Segue-se o ACTO PENITENCIAL.
O sacerdote convida os fiéis ao acto penitencial com estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores.
Guardam-se alguns momentos de silêncio.
Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes:
Confessemos os nossos pecados.
E dizem todos juntos a confissão:
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, e, batendo no peito, dizem: por minha culpa, minha tão grande culpa. e continuam: E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição do sacerdote:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde: Amen.
Seguem-se as INVOCAÇÕES Kýrie, eléison, a não ser que já tenham sido feitas nalgum dos formulários do acto penitencial.
V. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
V. Cristo, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
V. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a ORAÇÃO COLECTA.
Senhor Deus, que instruístes o mundo inteiro com a palavra do apóstolo São Paulo, concedei a quantos celebramos hoje a sua conversão a graça de caminharmos para Vós, como ele, dando testemunho da vossa verdade no mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
No fim o povo aclama:
Amen.
LITURGIA DA PALAVRA
Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a PRIMEIRA LEITURA, que todos escutam sentados.
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Saulo, respirando ainda ameaças de morte
contra os discípulos do Senhor,
foi ter com o sumo sacerdote
e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco,
a fim de trazer algemados para Jerusalém
quantos seguissem a nova doutrina,
tanto homens como mulheres.
Na viagem, quando estava já próximo de Damasco,
viu-se de repente envolvido numa luz intensa vinda do Céu.
Caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia:
«Saulo, Saulo, porque Me persegues?».
Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?».
O Senhor respondeu:
«Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Mas levanta-te, entra na cidade
e aí te dirão o que deves fazer».
Os companheiros de viagem de Saulo
tinham parado emudecidos;
ouviam a voz, mas não viam ninguém.
Saulo levantou-se do chão,
mas, embora tivesse os olhos abertos, nada via.
Por isso levaram-no pela mão e introduziram-no em Damasco.
Ficou três dias sem vista e sem comer nem beber.
Vivia em Damasco um discípulo chamado Ananias
e o Senhor chamou-o numa visão: «Ananias».
Ele respondeu: «Eis-me aqui, Senhor».
O Senhor disse-lhe:
«Levanta-te e vai à rua chamada Direita
procurar, em casa de Judas,
um homem de Tarso, chamado Saulo, que está a orar».
– Entretanto, Saulo teve uma visão,
em que um homem chamado Ananias
entrava e impunha-lhe as mãos,
para que recuperasse a vista – .
Ananias respondeu:
«Senhor, tenho ouvido contar a muitas pessoas
todo o mal que esse homem fez aos teus fiéis em Jerusalém;
e agora está aqui com plenos poderes dos príncipes dos sacerdotes
para prender todos os que invocam o teu nome».
O Senhor disse-lhe:
«Vai, porque esse homem é o instrumento escolhido por Mim,
para levar o meu nome ao conhecimento dos gentios,
dos reis e dos filhos de Israel.
Eu mesmo lhe mostrarei
quanto ele tem de sofrer pelo meu nome».
Então Ananias partiu, entrou na casa,
impôs as mãos a Saulo e disse-lhe:
«Saulo, meu irmão, quem me envia é o Senhor,
– esse Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas –
a fim de recuperares a vista e ficares cheio do Espírito Santo».
Imediatamente lhe caíram dos olhos uma espécie de escamas
e recuperou a vista.
Então levantou-se, recebeu o baptismo
e, tendo tomado alimento, readquiriu as forças.
Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco
e começou logo a proclamar nas sinagogas
que Jesus era o Filho de Deus.
Todos os que o ouviam ficavam admirados e diziam:
Não é ele que em Jerusalém
perseguia os que invocam este nome?
E não veio aqui para os levar algemados
à presença dos príncipes dos sacerdotes?».
Mas Saulo, cada vez mais fortalecido,
confundia os judeus que habitavam em Damasco,
demonstrando que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.
Todos respondem com a aclamação:
Graças a Deus.
O salmista ou cantor canta ou recita o SALMO, ao qual o povo responde com o refrão.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho.
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.
Segue-se o ALELUIA ou outro cântico. Entretanto, o sacerdote, se se usa o incenso, impõe incenso no turíbulo.
Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o EVANGELHO, inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo:
A vossa bênção.
O sacerdote, em voz baixa, diz:
O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O diácono benze-se e responde: Amen.
A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes:«Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».
Palavra da salvação.
O povo responde com a aclamação:
Glória a Vós, Senhor.
Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio:
Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor.
Depois, segue-se a HOMILIA que deve ser feita todos os domingos e festas de preceito, e é recomendada nos outros dias.
Terminada a homilia, guardam-se, conforme as circunstâncias, alguns momentos de silêncio.
Segue-se a ORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉIS, que se realiza do seguinte modo:
Irmãs e irmãos: Para que a nossa resposta ao Evangelho de Jesus seja digna de tão grande chamamento, como aconteceu na vida de São Paulo, dirijamos ao Pai a nossa oração, cantando, com alegria:
R. Ouvi-nos Senhor.
Ou: Senhor, dai-nos a paixão pelo Evangelho.
Ou: senhor, mostrai-nos a urgência do anúncio da Boa Nova.
1. Pelo Papa Leão III, pelos bispos, presbíteros e diáconos, para que, seguindo o caminho da fé, irradiem confiança, alegria e disponibilidade, oremos, irmãos.
2. Pelos jovens da nossa Diocese que sentem o chamamento de Jesus, para que escutem a sua voz e O sigam, oremos, irmãos.
3. Pelos cristãos, para que como São Paulo, tenham Cristo no centro das suas vidas, actividades e opções; sejam acolhedores, serviçais e vivam em comunhão eclesial,
oremos, irmãos.
4. Pelos governos de todo o mundo, por todos os que se dedicam à investigação científica; pelos profissionais de saúde; por todos os que trabalham nos meios de comunicação social, para que aceitem o Evangelho de Jesus Cristo e sejam defensores da vida humana, oremos, irmãos.
5. Pelos que se entregam ao serviço dos mais pobres, para que o Senhor lhes dê o seu Espírito. e a perseverança nas dificuldades, oremos, irmãos.
6. Por todos nós que celebramos a presença de Cristo, para que vivamos na sua graça o chamamento e a vocação que nos confiou e sejamos fiéis até ao fim, oremos, irmãos.
(Outras intenções)
Deus eterno e omnipotente, que fizestes grandes maravilhas em São Paulo, por sua intercessão renovai em nós o chamamento e a vocação ao anúncio do Evangelho, e dai-nos coragem para o testemunharmos com a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo responde:
Amen
LITURGIA EUCARÍSTICA
Terminada a Oração Universal, canta-se o CÂNTICO DO OFERTÓRIO. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal.
Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para ocorrer às necessidades da Igreja e dos pobres.
O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco acima do altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar:
Bendito seja Deus para sempre.
O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco acima do altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da salvação.
Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar:
Bendito seja Deus para sempre.
A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio:
De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos.
Depois, eventualmente, incensa as oblatas e o altar. A seguir, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.
Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz:
Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Ou
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.
Desça sobre nós, Senhor, o vosso Espírito Santo, na celebração dos divinos mistérios, e nos ilumine com a luz da fé que levou o apóstolo São Paulo a anunciar ao mundo a vossa glória. Por Nosso Senhor.
No fim, o povo aclama:
Amen.
PREFÁCIO
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo, nosso Senhor.
Vós fundastes a Igreja sobre o alicerce dos Apóstolos, para que seja na terra, através dos tempos, o sinal vivo da vossa santidade e anuncie a todos os povos o Evangelho do reino dos céus.
Por isso, com todos os coros dos Anjos, proclamamos, agora e sempre, a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.
O sacerdote, de braços abertos, continua:
Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo e todas as criaturas cantam os vossos louvores, porque dais a vida e santificais todas as coisas, por Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor, com o poder do Espírito Santo, e não cessais de reunir para Vós um povo, que, de um extremo ao outro da terra, Vos ofereça uma oblação pura.
Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Humildemente Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito Santo, estes dons que Vos apresentamos,
Junta as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:
para que se convertam no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
Junta as mãos.
que nos mandou celebrar estes mistérios.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.
Na hora em que Ele Se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecte em adoração.
Depois continua:
De igual modo, no fim da Ceia, Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o cálice e, dando graças, deu-o aos seus discípulos.
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração.
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Celebrando agora, Senhor, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua admirável ressurreição e ascensão aos Céus, e esperando a sua vinda gloriosa, nós Vos oferecemos, em acção de graças, este sacrifício vivo e santo.
Olhai benignamente para a oblação da vossa Igreja: vede nela a vítima que nos reconciliou convosco e fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O Espírito Santo faça de nós uma oferenda permanente, a fim de alcançarmos a herança eterna, em companhia dos vossos eleitos, com a Virgem Santa Maria Mãe de Deus, São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos e gloriosos Mártires, [Santo N. Santo do dia ou Santo padroeiro] e todos os Santos, por cuja intercessão esperamos sempre o vosso auxílio.
Por este sacrifício de reconciliação, dai, Senhor, a salvação e a paz ao mundo inteiro; confirmai a vossa Igreja na fé e na caridade, ao longo da sua peregrinação na terra, com o vosso servo o Papa Leão III, o nosso Bispo N. e todos os Bispos e ministros sagrados, e todo o povo por Vós redimido. Atendei benignamente às preces desta família, que Vos dignastes reunir na vossa presença.
Em algumas celebrações podem fazer-se intercessões especiais.
Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos dispersos.
Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Junta as mãos
Por Ele concedeis ao mundo todos os bens.
Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre.
O povo aclama:
Amen.
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Como os Apóstolos, acreditemos no envangelho e Rezemos a oração, que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou:
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:
Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade,
Junta as mãos.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio:
Esta união do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Entretanto, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fracção do pão se prolongar. Contudo, na última vez diz-se: dai-nos a paz. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós.
O sacerdote genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena e, voltado para o povo, diz em voz alta:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Corpo de Cristo.
Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Sangue de Cristo.
ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL
Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.
Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde: Amen.
E comunga.
O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão.
Para a Comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o CÂNTICO DA COMUNHÃO.
Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio:
O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna.
Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira.
Se convier, podem-se guardar uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.
Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote diz:
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio.
Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO.
A comunhão deste sacramento, Senhor, faça crescer em nós o ardor da caridade do apóstolo São Paulo, que trazia sempre em seu coração a solicitude por todas as Igrejas. Por Nosso Senhor.
O povo aclama: Amen.
RITOS DE CONCLUSÃO
Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o povo, diz:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde: Graças a Deus.
Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência com os ministros, retira-se.