Quarta-Feira da semana II de Natal



Quarta-Feira da semana II de Natal

Quarta-Feira depois da Epifania 
05.01.2022

RITOS  INICIAIS 

Reunido  o povo, o sacerdote  e os ministros  encaminham-se  para o altar  enquanto se executa o CÂNTICO DE ENTRADA. 

Ao  chegar  ao altar, o sacerdote, feita a devida reverência  juntamente  com os ministros, beija o altar  e, conforme as circunstâncias,  incensa-o.

Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. Terminado  o  cântico  de  entrada,  sacerdote  e  fiéis,  todos  de  pé,  fazem  o  sinal  da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz: 

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 

O povo responde:

 Amen. 

Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo: 

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. 

O povo responde: 

Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia. Segue-se o ACTO PENITENCIAL. 

 O sacerdote convida os fiéis ao acto penitencial com estas palavras ou outras semelhantes: 

Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores. 

Guardam-se alguns momentos de silêncio.

Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes:

 Confessemos os nossos pecados. 

E dizem todos juntos a confissão: 

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, e, batendo no peito, dizem: por minha culpa, minha tão grande culpa. e continuam: E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição do sacerdote: 

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. 

O povo responde: Amen.

Seguem-se as INVOCAÇÕES Kýrie, eléison, a não ser que já tenham sido feitas nalgum dos formulários do acto penitencial. 

V. Senhor, tende piedade de nós. 

R. Senhor, tende piedade de nós.

V. Cristo, tende piedade de nós.

R. Cristo, tende piedade de nós. 

V. Senhor, tende piedade de nós. 

R. Senhor, tende piedade de nós.

Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a ORAÇÃO COLECTA.

Senhor nosso Deus, sol que ilumina todos os homens, concedei ao mundo a paz duradoira e fazei brilhar em nossos corações a luz admirável que orientou os passos dos Magos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 

No fim o povo aclama: 

Amen.

LITURGIA DA PALAVRA 

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a PRIMEIRA LEITURA, que todos escutam sentados.

Leitura da Primeira Epístola de São João

Caríssimos: Se Deus nos amou tanto, também nós devemos amar-nos uns aos outros. A Deus ninguém jamais O viu. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor de Deus por nós e acreditamos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. Nisto se realiza a perfeição do amor de Deus em nós, porque somos neste mundo como é Jesus e assim temos plena confiança no dia do juízo. No amor não há temor; o amor que é perfeito expulsa o temor, porque o temor supõe um castigo. Quem teme não é perfeito no amor.

Palavra do Senhor.

Todos respondem com a aclamação: 

 Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o SALMO, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.10-11.12-13 (R. cf. 11)

Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor,

todos os povos da terra. Repete-se


Deus, concedei ao rei o poder de julgar

e a vossa justiça ao filho do rei.

Ele governará o vosso povo com justiça

e os vossos pobres com equidade. Refrão


Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes,

os reis da Arábia e de Sabá trarão suas ofertas.

Prostrar-se-ão diante dele todos os reis,

todos os povos o hão-de servir. Refrão


Socorrerá o pobre que pede auxílio

e o miserável que não tem amparo.

Terá compaixão dos fracos e dos pobres

e defenderá a vida dos oprimidos. Refrão

Segue-se o ALELUIA ou outro cântico. Entretanto, o sacerdote, se se usa o incenso, impõe incenso no turíbulo. 

Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o EVANGELHO, inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo: 

A vossa bênção. 

O sacerdote, em voz baixa, diz: 

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.

O diácono benze-se e responde: Amen.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde:

Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Depois de ter matado a fome a cinco mil homens, Jesus obrigou os discípulos a subirem para o barco e a seguirem antes d’Ele para a outra margem, em direcção a Betsaida, enquanto Ele despedia a multidão. Depois de a ter despedido, subiu a um monte, para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar e Jesus sozinho em terra. Ao ver os discípulos cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, pela quarta vigília da noite foi ter com eles, caminhando sobre o mar, mas ia passar adiante. Ao verem Jesus caminhando sobre o mar, os discípulos julgaram que era um fantasma e começaram a gritar, porque todos O viram e ficaram atemorizados. Mas Jesus falou-lhes logo, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu, não temais». Depois subiu para junto deles no barco e o vento amainou. Todos se encheram de espanto, porque o seu coração estava endurecido, e não tinham compreendido a multiplicação dos pães.

Palavra da salvação.

O povo responde com a aclamação:

Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: 

Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

Depois, segue-se a HOMILIA que deve ser feita todos os domingos e festas de preceito, e é recomendada nos outros dias. 

Terminada a homilia, guardam-se, conforme as circunstâncias, alguns momentos de silêncio.

Segue-se a ORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉIS, que se realiza do seguinte modo:

Caríssimos  cristãos: Oremos juntos ao Pai, que está nos céus, pedindo-Lhe que faça brilhar sobre os homens a sua luz de verdade e de vida, dizendo, com alegria: 

R.  Iluminai, Senhor, a terra inteira.  

1. Pela Igreja e por todos os seus filhos, para que sejam luz que ilumina, ao proclamarem as glórias do Senhor, oremos.       

2. Pelos bispos, presbíteros e diáconos, e por todos os anunciadores da Boa Nova, para que a tornem atraente em suas palavras, oremos. 

3. Pelos que não chegaram ainda à luz da fé, para que, seguindo a estrela de Belém, possam vir a adorar o Salvador, oremos.

4. Por aqueles que, sem descanso e sem fadiga, trabalham  pela concórdia e pela paz, para que a vejam despontar no horizonte, oremos.       

5. Por todos nós que aqui nos reunimos, para que aprendamos a saborear intimamente o mistério  que nos foi dado a conhecer, oremos.       

(Outras intenções)

Senhor,nosso Deus e nosso Pai, a quem os homens não procurariam se antes não Vos tivessem encontrado, fazei que a nossa maneira de viver nos leve a contemplar a vossa glória. Por Cristo Senhor nosso.

O povo responde:

Amen 

LITURGIA EUCARÍSTICA

Terminada a Oração Universal, canta-se o CÂNTICO DO OFERTÓRIO. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal. 

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para ocorrer às necessidades da Igreja e dos pobres. 

O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco acima do altar, diz em silêncio: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida. 

Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar: 

Bendito seja Deus para sempre. 

O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio: 

Pelo mistério desta água e deste vinho sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade. 

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco acima do altar, diz em silêncio: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da salvação. 

Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. No fim o povo pode aclamar: 

Bendito seja Deus para sempre.

A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio: 

De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos. 

Depois, eventualmente, incensa as oblatas e o altar. A seguir, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio: 

Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado. 

Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz: 

Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso. 

O povo responde: 

Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja. 

Ou 

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz, fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente e que a nossa participação nos sagrados mistérios reforce os laços da nossa unidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

No fim, o povo aclama: 

Amen.

PREFÁCIO

V. O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós. 

V. Corações ao alto. 

R. O nosso coração está em Deus. 

V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 

R. É nosso dever, é nossa salvação. 

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:

Em Cristo, luz do mundo, revelastes hoje a todos os povos o mistério da salvação e, manifestando-O na nossa natureza mortal, nos renovastes com o esplendor da sua imortalidade.

Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.

O sacerdote, de braços abertos, continua:

 Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a santidade.

Nos domingos e outros dias solenes pode fazer-se a comemoração própria.

Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que o vosso Filho Unigénito, eterno convosco na glória, Se manifestou visivelmente na realidade da nossa carne, humildemente Vos suplicamos:

Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo: de modo que se convertam, para nós, no Corpo e  Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Junta as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras. 

Na hora em que Ele Se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecte em adoração. 

Depois continua: 

De igual modo, no fim da Ceia, Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: tomou o cálice e, dando graças, deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração.

Em seguida, diz: 

Mistério da fé! 

O povo aclama, dizendo: 

Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz:

 Celebrando agora, Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes santos mistérios. 

Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.

Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai-a perfeita na caridade em comunhão com o Papa Leão III, o nosso Bispo N. e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. 

Lembrai-Vos também dos [outros] nossos irmãos, que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo: admiti-os na luz da vossa presença. 

Tende misericórdia de nós, Senhor, e dai-nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores, 

Junta as mãos 

por Jesus Cristo, vosso Filho. 

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre. 

O povo aclama: 

Amen.

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 

Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer

Abre os braços e, juntamente com o povo, continua: 

Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.

De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:

Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. 

Junta as mãos. 

O povo conclui a oração, aclamando: 

Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre. 

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta: 

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, 

Junta as mãos. 

Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. 

O povo responde: 

Amen. 

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz: 

A paz do Senhor esteja sempre convosco. 

O povo responde: 

O amor de Cristo nos uniu. 

Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio: 

Esta união do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Entretanto, canta-se ou recita-se: 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. 

Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fracção do pão se prolongar. Contudo, na última vez diz-se: dai-nos a paz. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós. 

O sacerdote genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena e, voltado para o povo, diz em voz alta: 

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez: 

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. 

Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna. 

E comunga com reverência o Corpo de Cristo.

Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna. 

E comunga com reverência o Sangue de Cristo.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.

Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo: 

O Corpo de Cristo.

O comungante responde: Amen. 

E comunga. 

O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão. 

Para a Comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o CÂNTICO DA COMUNHÃO. 

Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio: 

O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna. 

Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. 

 Se convier, podem-se guardar uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor. 

Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote diz:

Oremos. 

E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio. 

 Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO.

Sustentai, Senhor, o vosso povo no presente e no futuro com os auxílios da vossa infinita bondade, para que, com as alegrias que dispondes no seu caminho, se dirija mais confiadamente para os bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

O povo aclama: Amen.

RITOS DE CONCLUSÃO

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz: 

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde: 

Ele está no meio de nós. 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo: 

Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e  Espírito Santo. 

O povo responde: 

Amen.

Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o povo, diz: 

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 

O povo responde: Graças a Deus. 

Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência com os ministros, retira-se. 

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